A falta de desejo sexual é um problema que acontece com mais frequência do que se imagina. Veja o que fazer neste caso
Sextou, não é mesmo pessoal? E para as solteiras e as que namoram, esse é um ótimo momento para se soltar com o parceiro ou crush. No entanto, essa pode não ser uma tarefa tão fácil para aquelas que sofrem da falta de desejo sexual.
Apesar de estar sempre relacionado a uma “ausência de interesse momentâneo”, o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo existe e é considerado um distúrbio sexual caracterizado pelo desinteresse em relações sexuais. O problema é que, quando não cuidada e tratada, ela acaba gerando inúmeros conflitos internos e conjugais.
De acordo com o mestre em psicologia e especialista em sexologia, Mahmoud Baydoun, existem diversos fatores que podem interferir na falta de desejo e no desenvolvimento sexual da mulher. E por mais que não se fale com regularidade desse assunto, essa disfunção sexual feminina acontece com frequência.
O especialista alerta que a questão emocional é uma das principais causas. Problemas como baixa autoestima, timidez, religião, traumas de relacionamentos anteriores, falta de cumplicidade do parceiro ou parceira, estresse do dia a dia, abusos e até mesmo, a influência cultural e educação repressora podem influenciar na falta de desejo sexual.
“Quando se trata de razões emocionais, o indicado é fazer terapia, para descobrir as causas da falta de desejo, impedindo conflitos psicológicos. Além disso, ter uma boa comunicação com o parceiro ou parceira, uma conversa íntima, melhora a relação conjugal e proporciona mais segurança. Importante ressaltar que o autoconhecimento é fundamental para o tratamento”, diz Mahmoud.
O Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (DSH), é muito comum entre as mulheres, causa a ausência de desejo sexual, insatisfação e pode desenvolver outros problemas de saúde. As razões podem ser psíquicas ou fisiológicas, como doenças crônicas, medicamentos, alcoolismo, uso de drogas e desequilíbrios hormonais, reduzindo a produção de testosterona, hormônio responsável pelo desejo sexual.
Mahmoud afirma que o tratamento deve ser individualizado levando em consideração o motivo desencadeador, cada caso precisa ser estudado com cautela, analisando diversos fatores que interferem na vida pessoal e social, antes de um diagnóstico final.
Então, caso sinta que esses sintomas batem com o que você está sentindo, busque um profissional. Está tudo bem em não sentir desejo sexual às vezes, mas caso perceba que isso acontece com muita frequência, procure por ajuda, tudo bem?
Do Alto Astral
