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Alargamento da faixa de Matinhos ficará pronta para a temporada e beneficiará todo Litoral, diz presidente do IAT

De acordo com a estimativa inicial, a dragagem deve começar a ser realizada no mês de julho

Com a chegada dos primeiros tubos, nesta segunda-feira (14), Matinhos vê ganhar forma uma demanda antiga, que sofreu com diversos atrasos: a engorda da faixa de areia. De acordo com a estimativa inicial, a dragagem deve começar a ser realizada no mês de julho, com duração de aproximadamente 12 semanas.

Assim, como destacou o presidente do Instituto Água e Terra (IAT), Everton Souza, a obra do alargamento da faixa de areia deve estar pronta para a próxima temporada de verão.

“A temporada começa em dezembro, então essa etapa estará concluída, até mesmo para dar um conforto para os paranaenses que vierem para cá. Provavelmente faremos outras obras, mas sem intervenções que atrapalhem o lazer. Vale a gente lembrar que, como aconteceu em Balneário Camboriú, a própria recomposição da faixa de areia fará turistas virem até aqui”, disse Souza.

Quanto vai custar o alargamento da faixa de areia de Matinhos?

A dragagem da faixa de areia é a primeira etapa da obra e tem custo de R$ 314,9 milhões. A segunda etapa, no valor de R$ 185,1 milhões, prevê melhorias na pavimentação asfáltica e a recuperação de vias. “O objetivo é minimizar os impactos gerados pela combinação do desequilíbrio de sedimentos, ocupações mal planejadas e ressacas no Litoral”, diz o Governo do Estado. Segundo Everton Souza, a obra irá beneficiar todo o Litoral do Paraná:

“Mais de 10% da população paranaense vem até o nosso Litoral, então temos que ofertar condições para que o veranista esteja em uma praia com uma questão urbanística bem resolvida, que não esteja em uma casa que tenha enchentes, quando muitas vezes nem é proprietário, então o efeito direto para a população é indiscutível e inegável”, afirmou.

Primeiros equipamentos para dragagem da orla chegam a Matinhos – Matinhos, 14/03/2022

Mesma empresa de Balneário Camboriú

Dentro do consórcio responsável pela obra, a empesa belga Jan de Nul é a responsável pela etapa. A empresa também foi a responsável pelas obras na faixa de areia de Balneário Camboriú.

Segundo o presidente do IAT, a empresa passa confiança para a dragagem. “É inegável o bom resultado que aconteceu por lá e nós esperamos que aqui, em um curto período de tempo, aconteça algo assim graças a eficiência dessa empresa”, concluiu.

Conheça as modificações na primeira etapa:

  • Engorda da faixa de areia por meio de aterro hidráulico;
  • Estruturas marítimas semirrígidas;
  • Canais de macrodrenagem e redes de microdrenagem;
  • Revitalização urbanística da orla marítima com o plantio de árvores nativas.

Confira vídeo do início das obras:

Banda B

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