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Homem faz rifa de noitada com mulher desconhecida e acaba preso

De acordo com a denúncia, o suspeito fez uma ficha com 200 números e vendia cada um a R$ 5

Um homem foi preso em flagrante nesta segunda-feira (19) em Curitiba por fazer uma rifa onde sorteava um programa sexual com uma mulher desconhecida. O caso foi parar na delegacia depois que a vítima, de 29 anos, foi avisada por um amigo de que fotografias suas estariam circulando em grupos de WhatsApp. 

De acordo com a denúncia, o suspeito fez uma ficha com 200 números e vendia cada um a R$ 5. A propaganda da rifa era acompanhada por fotografias nuas da mulher, as quais, segundo ela, foram tiradas para uma revista masculina e encontram-se na internet. 

Antes de procurar a polícia, no entanto, ela resolveu entrar em contato direto com o golpista e foi então que teve a surpresa: ela admitiu que estava usando suas imagens porque precisava de dinheiro. 

“Eu estou ‘quebrado’ de dinheiro, estou precisando levantar uma graninha para mim. Foi uma maneira que eu achei de fazer dinheiro. Eu não divulgo para ninguém o seu telefone. Só divulguei para duas pessoas. Então, uma dessas duas pessoas me ‘caguetou’ para você e as fotos não têm seu rosto”,

disse o rapaz ao ser indagado sobre o sorteio sexual. 
O homem que fez a rifa do programa sexual com a vítima foi preso em flagrante. (Foto: Reprodução/Grupo RIC)

No fim da conversa, ele ainda ofereceu R$ 500, o equivalente a metade dos lucros com a rifa para a mulher. 

Indignada com a situação, a jovem que é fisiculturista e casada há 4 anos disse ao homem que iria denunciá-lo, pois o que ele estava fazendo é um crime. 

Segundo a Polícia Civil, no momento da prisão, o suspeito atacou os policiais com um taco de beisebol e precisou ser contido. Já dentro da viatura, ele confessou o crime e declarou que escolheu a mulher que iria rifar de forma aleatória. Pouco tempo depois, na delegacia, ele mudou a versão e preferiu ficar em silêncio. 

Para o delegado Reinaldo Ivanike ele deve ser indiciado pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica porque se passou pela mulher, resistência à prisão e desacato.

Do RIC Mais

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