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Manvailer é condenado a 31 anos de prisão pela morte da esposa Tatiane Spitzner

O Juízo determinou ainda o pagamento de R$ 100 mil em danos morais aos familiares da vítima

Luis Felipe Manvailer foi condenado a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão, pelo Tribunal do Júri de Guarapuava, na noite desta segunda-feira (10), pela morte da esposa Tatiane Spitzner.

O julgamento levou seis dias, considerando as pausas, e a sentença foi dada por volta das 19h40.

O Conselho de Sentença acolheu as teses do MPPR e reconheceu que o réu matou a esposa mediante asfixia (causada por esganadura) e depois a jogou da sacada do apartamento onde residiam. O Juízo determinou ainda o pagamento de R$ 100 mil em danos morais aos familiares da vítima.

Foto: Câmera de segurança

O caso de violência doméstica ganhou repercussão nacional e resultou na edição de lei que estabeleceu a data do crime – 22 de julho – como o Dia de Combate ao Feminicídio no estado. O julgamento teve início no dia 4 de maio e o regime inicial de cumprimento da pena é o fechado.

A pena levou em consideração quatro qualificadoras do crime: feminicídio, motivo fútil, meio cruel e asfixia.

Durante o depoimento Manvailer afirmou por várias vezes que era inocente.

Ele estava detido em Guarapuava há dois anos, 19 meses e sete dias. A prisão aconteceu mesmo dia do crime, após Manvalier bater o carro na estrada, em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava, ao tentar fugir. Ele não terá direito de recorrer em liberdade.

Tatiane Spitzner morreu após cair do 4° andar do prédio em que morava com o marido em Guarapuava, em julho de 2018.

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