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Brasil é um dos países que mais vacinam contra a Covid por dia

Foram 2 milhões de doses administradas, como um todo, e média de mais de 200 mil vacinações diárias

Demorou, mas, finalmente, o início da campanha de vacinação contra a Covid-19 no país começa a ganhar corpo. De acordo com o site Our World in Data, que reúne informações sobre o número de imunizados contra a doença, o Brasil ocupa uma posição entre os dez primeiros no rol de nações que mais vacinam diariamente contra a doença.

Na última sexta-feira 29, o país injetou mais de 217 mil doses dos imunizantes do Instituto Butantan, em parceria com o laboratório Sinovac, e do consórcio firmado entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

No topo da tabela estão os Estados Unidos, que na mesma data vacinou nababescos 1,7 milhão de norte-americanos. Além dos estadunidenses, o Brasil só fica atrás da Índia e do Reino Unido que, na mesma sexta, vacinaram cerca de 572 mil e 490 mil, respectivamente.

Durante os fins de semana, os dados ficam represados e o ritmo de vacinação também fica aquém da capacidade. Por isso, o país registra queda expressiva durante os sábados e domingos. Mesmo assim, os dados deste domingo, 31, mostram que pouco mais de 70 mil brasileiros foram imunizados durante o dia.

Entre as nações que mais imunizaram proporcionalmente seus habitantes, o Brasil, correndo atrás, ainda fica aquém das nações que tomam a dianteira.

De acordo com o levantamento, Israel já vacinou incríveis 54,7% da população. O país, de pouco menos de 9 milhões de habitantes, toma a dianteira no ranking de países que mais distribuíram doses proporcionalmente. Israel é seguido pelos Emirados Árabes Unidos, que já vacinaram 33,7% da população.

País que mais imuniza diariamente, os Estados Unidos ainda têm menos de 10% da população vacinada. O Brasil soma 1% de toda a massa vacinada.

De acordo com o Our World in Data, o Brasil é o oitavo país que mais vacinou contra o novo coronavírus, com mais de 2 milhões de doses ministradas. A nação fica atrás de Estados Unidos, China, Reino Unido, Israel, Índia, Emirados Árabes Unidos e Alemanha. Os desafios, para além da população de mais de 200 milhões de habitantes, envolveram a queda de braço entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), pelo protagonismo nas campanhas de vacinação e as caneladas diplomáticas do país e seu chanceler, Ernesto Araújo, com a China, pela importação de insumos necessários para a produção da vacina do Butantan. Os números de países que já imunizaram boa parte da população tornam ainda mais inegáveis a necessidade das vacinas para o controle da pandemia.

Três semanas depois do início das campanhas de vacinação do país, e depois de ministrar apenas a primeira dose do imunizante da Pfizer em parceria com a Bio-Tech, Israel já havia vacinado 40% da população. Com isso, o país assistiu à queda de 60% no ritmo de novas internações de pessoas com 60 anos ou mais. No Brasil, apesar da demora no início da vacinação e a briga incessante, dose por dose, para garantir vacinas para os grupos prioritários, as próximas semanas e meses são de alvissareiras notícias.

Da Veja

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