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Segunda onda da Covid-19 avança rápido na Europa: “Pior do que a primeira”

No Brasil o Amazonas já vive os efeitos da segunda onda e os hospitais voltaram a ter lotação máxima

A segunda onda da Covid-19 preocupa os líderes europeus, principalmente pela velocidade que o vírus avança. Após franceses, italianos e ingleses relaxarem as medidas de restrição, nas últimas semanas os casos dispararam novamente e os países voltaram a bater recordes. Na França, no último domingo (25), pela primeira vez foi registrado mais de 50 mil casos diários.

Entretanto, não é apenas a Europa que deve se preocupar com o avanço da segunda onda da covid-19. No Brasil, os hospitais de Manaus já vivem novamente o colapso do sistema de saúde, com macas acumuladas pelos corredores e acompanhante dormindo embaixo de macas.

Os países da Europa voltaram a adotar medidas severas de prevenção contra o coronavírus. Após a primeira onda, que deixou hospitais lotados em várias cidades do velho continente, governos temem ter que adotar o lockdown outra vez e bloquear a economia. Na França, o toque de recolher já está de volta.

“O vírus está circulando com mais rapidez […] a segunda onda da pandemia começou em agosto”, contou o infectologista Arnaud Fontanet ao canal BFM TV. O médico ainda contou que uma frente fria em setembro fez com que os indicadores crescessem no continente, pois o vírus se espalha com maior facilidade em ambientes fechados.

Na Alemanha a expectativa é que até o final de semana o número de novos infectados diários ultrapasse 20 mil. “Teremos meses muito, muito difíceis pela frente”, declarou a chanceler alemã, Angela Merkel.

Espanha e Itália, que foram os países mais afetados na chegada do vírus a Europa já estão com medidas ativas. Em cidades italianas bares e restaurantes só podem funcionar até às 18h, cinemas e academias estão fechados e em alguns locais existe toque de recolher. Já na Espanha, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, falou que o país vive um novo estado de emergência.

O Brasil será atingido pela segunda onda?

Com medidas de prevenção diferentes em várias cidades, o Brasil carrega por muitos meses os efeitos da possível primeira onda ainda. Porém, com os números voltando a crescer na Europa, a preocupação é que os brasileiros possam voltar a ver o colapso do sistema de saúde em diversas cidades.

Em Manaus, que foi um dos locais mais atingidos no início da pandemia, a covid-19 já dá indícios que chegou a segunda onda. A maioria dos hospitais da capital amazonense estão lotados e a busca por leitos voltou a preocupar autoridades.

Apesar dos índices nacionais estarem em queda há algumas semanas, a situação é de alerta.

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