Em C. Mourão Microempreendedores usam universidades para melhorarem seus produtos
Em um momento em que se anseia pelo resultado de pesquisas científicas envolvendo a vacina contra o Coronavírus e na semana em que se comemora a 17ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, a Casa do Empreendedor de Campo Mourão mostra como a aproximação entre a Universidade e microempreendedores andam lado a lado nos pequenos negócios.
O microempreendedor Márcio Rogério de Oliveira, que produz e vende farofa de milho temperada, chips de coco entre outros produtos artesanais na Feira Criativa, contratou pela terceira vez os serviços da Cyclus Consultoria, empresa júnior formada por estudantes e acompanhada por professores de engenharia da alimentos da UTFPR.
“Conheci a Cyclus através da Casa do Empreendedor, pois eu precisava de alguma empresa para me ajudar a fazer a tabela nutricional dos produtos. Agora contratei para me ajudarem a estabelecer a data de validade dos produtos, para que eu possa vender nos supermercados”, conta o empreendedor, que está presente às quartas e domingos na Feira Criativa.
Para os estudantes a aproximação com o mercado também é um importante aprendizado. “Além de colocar em prática as pesquisas e técnicas aprendidas na Universidade, também nos coloca frente a frente com a realidade do mercado e nos ajuda no desenvolvimento como engenheiros” afirma Rebeca Ribeiro Rufo Corona, presidente da Cyclus Consultoria.
A Casa do Empreendedor, criada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município possui convênio com mais duas empresas JR pertencentes à universidade. Uma delas é a Otimiza, formada por alunos de Engenharia de Produção da UNESPAR, e entre os seus serviços estão o desenvolvimento de código de barras, layout de produção, desenvolvimento de POP (Procedimento Operacional Padrão) entre outros.
A outra é a Habitat Consultoria Ambiental, formada por alunos de Engenharia Ambiental e entre os seus serviços estão os PGRS (plano de gerenciamento dos resíduos sólidos).
“Em muitos casos os microempreendedores não possuem curso superior e praticamente desconhecem os serviços e as pesquisas realizadas pela Universidade. Essa aproximação é de grande importância, pois permite que eles tenham acesso a serviços e pesquisas bem especializados da comunidade científica e acadêmica, permitindo o aperfeiçoamento dos seus produtos e conquista novos mercados”, observa Eduardo Akira Azuma, diretor geral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Da Assessoria/PMCM