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Mãe asfixia filho de três anos até a morte e tenta se matar

A mulher confessou o crime aos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Uma mulher asfixiou até a morte o próprio filho, de apenas três anos, no final da tarde desta terça-feira (29), em um matagal às margens da BR-277, em Curitiba. Após o crime, a mãe da criança teria tentando se matar cortando os pulsos.

A mulher recebeu os primeiros atendimentos da equipe do Siate, que foi acionada por uma testemunha na região. Dentro da ambulância, ela foi abordada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e indagada sobre a situação.

“Ela disse aos policiais que queria se matar. Questionada se estaria sozinha, ela disse que estava com o filho dela e confessou que tinha matado ele e jogado às margens do rio”, contou o agente da PRF, Maciel.

Com a revelação da mulher, os policiais entraram no matagal com o auxílio dos bombeiros e encontraram o corpo da criança dentro de um saco. De acordo com informações apuradas pela Banda B, ela seria moradora do bairro Portão e veio até o local do crime em um táxi.

O pai da criança foi até o local e estaria desesperado. A mulher foi encaminhada a um pronto-socorro na região e na sequência será entregue à Polícia Civil.

Menino estava com brinquedo e bem vestido dentro de saco plástico, diz delegado

O menino, de apenas três anos, morto pela própria mãe, no final da tarde desta terça-feira (29) em Curitiba, foi encontrado dentro de um saco plástico, bem vestido e junto de um brinquedo. A informação é do delegado Nasser Salmen que aguarda a recuperação da mulher no hospital para ouvi-la na Central de Flagrantes. Após o crime, a mãe teria tentado se matar cortando os pulsos.

“Ele estava em um saco plástico preto, com um brinquedo apropriado para crianças e estava bem vestido. A fotografia é traumatizante”, descreve Salmen.

O corpo do menino estava em um matagal às margens da BR-277, no km 102, entre a capital e Campo Largo, na Região Metropolitana. As primeiras informações indicam que a morte ocorreu por asfixia.

Nenhuma hipótese sobre as motivações do crime é descartada pelo delegado até o momento na investigação do caso. “Nada é descartado, desde o aspecto da saúde mental, vingança ou aspecto passional. Existem rumores sobre vingança, em razão do marido ou ex-marido, e também de distúrbios emocionais. Aguardamos encaminhamento dela para exames psiquiátricos”, afirmou o delegado.

A possibilidade da criança ter sido morta em outro local e levada pela mãe de táxi até o matagal também não foi descartada. A causa da morte do menino só será confirmada após laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Da Redação com Banda B

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