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Após anos de luta de Rubens Bueno, Valec garante C. Mourão e região no traçado da Ferrovia Norte-Sul

A região de Campo Mourão está garantida no traçado da Ferrovia Norte-Sul. A notícia foi repassada nesta semana ao deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) pela assessoria da Valec, Engenharia, Construções e Ferrovias S/A. A empresa do governo, vinculada ao Ministério da Infraestrutura, é responsável pela construção de ferrovias no país e já concluiu o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) que definiu que o melhor traçado da via passará por Campo Mourão.

“É mais de uma década de luta para garantir a passagem da ferrovia pela nossa região. Foram muitas idas e vindas, mas nossos argumentos e os estudos técnicos concluíram que pela capacidade econômica dos municípios da região e pela topografia local, é mais recomendável garantir a passagem da estrada de ferro por Campo Mourão. Sem dúvida isso é uma conquista da população e de todos que se engajaram nesse trabalho”, afirmou Rubens Bueno, que destacou o trabalho integrado da bancada federal do Paraná para garantir que a ferrovia cortasse o estado.

De acordo com o coordenador da bancada paranaense, Toninho Wandscheer (PROS-PR), o trabalho de Rubens Bueno e do grupo de parlamentares foi fundamental para garantir o traçado final da obra, que em alguns momentos teve sua rota alterada para outros estados. “Chegaram a propor uma espécie de bico de papagaio para desviar do Paraná, mas conseguimos reverter a situação com a ajuda de todos os parlamentares do estado”, relembra Bueno.

A ferrovia vai integrar o Paraná, o Brasil e o Mercosul dando à Comcam mais competitividade e dinamismo na sua produção. Com isso, os custos de transporte diminuirão significativamente. “Ganham os produtores e também o comércio e a indústria da região. Sem contar que a obra também deve gerar muitos empregos”, resume Rubens Bueno. 

Hoje pelo menos 20% do que é exportado pelo porto de Paranaguá, o maior exportador de grãos do Brasil, sai dos produtores cooperados da Coamo Agroindustrial, localizada na região de Campo Mourão, que em 2020 completa 50 anos. A cooperativa, que respondeu em 2019 por 3,1% da produção brasileira de grãos, conta com uma capacidade de armazenagem de 6.591.711 toneladas para o atendimento das necessidades dos associados, sendo a soja o principal produto recebido, seguido pelo milho, trigo, café e outros. 

“Isso demonstra a relevância estratégica da passagem da ferrovia por uma região de grande importância na produção de alimentos em âmbito nacional e internacional”, reforça Rubens Bueno, lembrando que a Norte-Sul vai cruzar o país de Belém do Pará até o Porto de Rio Grande, no Rio Grande Sul.

No Paraná a ferrovia deve passar, de acordo com a conclusão do estudo, pelos municípios de Maringá, Paiçandu, Santa Teresinha, Floresta, Ivailândia, Engenheiro Beltrão, Peabiru, Campo Mourão, Piquirivaí, Juranda, Ubiratã, Anahy, Corbélia, Cascavel, São Domingos, Rio do Salto e Três Barras do Paraná, antes de ingressar no território catarinense.

O estudo da Valec ressaltou que a decisão levou em conta que o traçado escolhido, por conta de sua topografia, é o de menor impacto sobre à área de inserção. Também foram levadas em conta as questões ambientais e sociais.

Da Assessoria

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