Produção alcançou 120,9 milhões de toneladas, apesar dos problemas climáticos em algumas regiões
O Brasil está confirmando a maior colheita de soja de sua história. A produção alcançou 120,9 milhões de toneladas, alta de 5,1% em comparação com a safra anterior onde foram colhidas 115 milhões de toneladas. Mesmo com o clima trazendo perdas na casa dos 43% no Rio Grande do Sul, a produtividade média nacional ficou 2% acima da safra passada, de 3,206 kg/ha para 3,272 kg/ha. A área total plantada com a oleaginosa foi de 36,9 milhões de hectares. Os números fazem parte do 10º balanço de safra, divulgado na manhã desta quarta-feira (8), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Outro ponto que chama a atenção para a cultura é o bom desempenho das exportações. No primeiro semestre deste ano o país exportou 60,3 milhões de toneladas do grão, aumento de 38% em comparação com o mesmo período do ano passado. A elevação da cotação do dólar frente ao real contribuiu para esse número, aumentando a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. A soja e os demais produtos do agronegócio contribuíram para um saldo de aproximadamente US$ 36 bilhões de dólares na balança comercial, algo em torno de R$ 190 bilhões.
Mato Grosso segue sendo o maior produtor nacional, com 35,4 milhões de toneladas. Ainda chamam a atenção as produtividades recordes do Paraná (20,7 milhões de toneladas – alta de 27%), Goiás (12,4 milhões de toneladas – alta de 9%), São Paulo (3,9 milhões de toneladas – alta de 31%), Tocantins (3,4 milhões de toneladas – alta de 16%), Maranhão (3 milhões de toneladas – alta de 6%), Rondônia (1,1 milhão de toneladas – alta de 6%) e Distrito Federal (290 mil toneladas – alta de 20%). O maior avanço em produção foi Acre, com alta de 168%. No estado a produção ainda é baixa, passando de 4,4 mil toneladas na safra 18/19 para 11,8 mil toneladas nesta. A maior produtividade registrada é do Distrito Federal, com 3,900 kg/ha.
Do Agrolink
