Os remédios para perda de peso estão em alta, e as mais novas apostas desse nicho são o Mounjaro (tirzepatida) e a amicretina, que se juntam ao famoso Ozempic como aliados na luta contra a obesidade. Enquanto o Mounjaro já está aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a amicretina segue em estudo.
A semaglutida (Ozempic e Wegovy) serviu para abrir portas para essa leva de remédios para emagrecer. Originalmente indicada para diabetes, logo se descobriu seu potencial para perda de peso.
As canetas que têm conquistado os olhares do mundo inteiro já têm aprovação em diversos países e já são vendidas no Brasil, mas alguns estudos fazem alerta para efeitos colaterais, como gastroparesia ou desnutrição.
De qualquer forma, é inegável que a substância tenha conquistado mais e mais adeptos, de modo que a indústria farmacêutica passou a investir em estudos semelhantes, trazendo novos medicamentos (injetáveis ou não).
Mounjaro
Por enquanto, a tirzepatida (Mounjaro) tem sido considerada a fórmula mais eficaz contra a obesidade, já que em nove meses pode levar a uma redução de peso de 20%.
Apesar de já aprovado no Brasil, ainda não está nas prateleiras. No entanto, a estimativa é que o injetável passe a ser vendido já neste ano.
O remédio está envolvido no hormônio da saciedade (GLP-1) e no hormônio responsável por liberar insulina (GIP).
Amicretina
Em estudo publicado no início de março, a fabricante Novo Nordisk mostrou com seus estudos que a amicretina pode levar à eliminação de 13,1% do peso após 12 semanas.
A pílula precisa ser tomada uma vez ao dia, e os ensaios clínicos apontaram que, além de eficaz, é segura — ou seja: sem efeitos colaterais que fujam do esperado.
Assim como o Mounjaro, a amicretina imita o hormônio redutor do apetite (GLP-1). Mas por sua vez, também imita um chamado amilina, que controla os níveis de glicose no sangue.
Os estudos mostram um caminho promissor para os remédios para perda de peso, mas ainda não há certezas em torno da eficácia a longo prazo, o que deve vir com o passar de futuras análises.
Fato é que os medicamentos para emagrecer — no estilo Ozempic — prometem uma eficácia cada vez maior, e se reinventam para suprir as necessidades do público-alvo.
Via: CanalTech (com European Comission, Eli Lilly and Company e UC Davis Health)