Os promotores do Gaeco teriam cumprido mais de uma dezena de mandados de busca e apreensão, autorizados pelo TJ Paraná, nas cidades de Campo Mourão, Curitiba e Campo Largo
Uma operação sigilosa do Gaeco foi deflagrada na manhã desta terça-feira (25) de forma bastante sigilosa. A discrição guarda relação direta com a envergadura de alguns dos alvos: um juiz de Direito e um advogado.
Os promotores teriam cumprido mais de uma dezena de mandados de busca e apreensão nas cidades de Curitiba, Campo Largo e Campo Mourão. As medidas cautelares foram autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
A residência do magistrado foi um dos alvos da ação policial — que foi acompanhada pela Ordem dos Advogados do Paraná (OAB).
Os nomes, obviamente, não foram divulgados pelo Gaeco, mas uma fonte do Blog Politicamente cita que um dos alvos foi o juiz James Hamilton de Oliveira Macedo — que, segundo o sistema do tribunal paranaense, está lotado na 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública do Foro Regional de Campo Largo da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, que já atuou em Campo Mourão. O nome do advogado não foi revelado.
O Gaeco apura a a suspeita de atuação de uma quadrilha que estaria envolvida em crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e até formação de quadrilha. O Gaeco teria conversas do advogado, alvo das buscas, com indícios de uma negociação de decisões judiciais. Não há ainda informações sobre o envolvimento direto do magistrado.
O Blog Politicamente tentou falar com o juiz James Hamilton de Oliveira Macedo na 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Campo Largo, mas ele não retornou à ligação. O espaço segue aberto para manifestação.