Hoje em dia, pais jovens têm à disposição muitas informações sobre criação dos filhos. Há livros, sites e especialistas oferecendo conselhos sobre tudo. Eles podem até mesmo se consultar com profissionais sempre que precisarem. Mas nossos pais não tinham tudo isso. Eles nos criaram com base no que sabiam e no que aprenderam com seus próprios pais. Portanto, às vezes, a maneira como fomos educados pode parecer muito diferente daquela considerada como a ideal hoje em dia.
1. Casamento e paternidade precoces eram óbvios
Nas gerações anteriores, muitas vezes havia pressão sobre os jovens adultos para que se casassem e constituíssem família em uma idade relativamente jovem. Além disso, esperava-se que eles tivessem mais de um filho alguns anos após iniciarem a família. Atualmente, há mais ênfase no desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, algumas pesquisas mostram que o casamento precoce pode levar a alguns problemas familiares, como insatisfação com a vida de casado, assim como a sensação de excesso de responsabilidades e de falta de independência.
2. A educação universitária era um indicador de status
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“Não dá para encontrar um bom emprego sem ir para a faculdade!” Muitas pessoas devem ter ouvido essa frase durante a adolescência. E muitos de nós acreditamos nisso, apesar de nem sequer sabermos onde está nosso diploma universitário. Mais de 41% das pessoas que terminaram a faculdade têm empregos que não exigem esse tipo de formação. Atualmente, os empregadores estão mais interessados nas habilidades práticas de seus funcionários do que em suas qualificações acadêmicas.
Quando você terminar a escola, talvez seja interessante tirar um período sabático para entender o que realmente quer fazer e decidir se precisa mesmo de uma formação universitária.
3. Aulas são boas para o desenvolvimento das crianças. Quanto mais, melhor!
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Uma agenda muito apertada pode deixar crianças esgotadas, o que obviamente não é nada bom.
O famoso professor americano Douglas Haddad recomenda que os pais diminuam o ritmo e deem tempo para que os filhos descubram seus próprios talentos e, só então, decidam se eles precisam de atividades extracurriculares.
4. Excesso de peso era tido como saudável
As crianças que sempre raspavam o prato eram elogiadas, e acreditava-se que ser rechonchudo era saudável. Porém, os maus hábitos alimentares formados na infância geralmente resultam em problemas de peso e distúrbios alimentares.
5. Dinheiro não compraria felicidade
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Gostaríamos que isso fosse verdade, mas a vida diz o contrário: o dinheiro pode nos deixar mais felizes, não importa o que outras pessoas digam.
Os pais devem ensinar aos filhos os princípios básicos de educação financeira. Isso ajudará as crianças a formar hábitos corretos de gerenciamento de dinheiro e a manter um orçamento saudável na vida adulta.
6. Não se destacar da multidão significava ser bem-comportado
A paternidade tradicional costumava impor códigos de vestimenta e expectativas rigorosas, especialmente com relação ao comportamento e à conformidade com as normas sociais. Isso poderia nos confundir hoje em dia, pois a educação atual incentiva as crianças a se expressarem por meio das roupas e aparência, permitindo que elas revelem plenamente as próprias emoções.
7. Crianças mais velhas precisavam ser responsáveis pelas mais novas
Muitas vezes, as crianças mais velhas tinham a obrigação de cuidar dos irmãos mais novos. Os pais precisavam trabalhar muito e não havia outra opção. Porém, os filhos mais velhos tinham de sacrificar seu tempo para os amigos e os hobbies para atender às necessidades dos irmãos mais novos.
Psicólogos dizem que, às vezes, quando os filhos têm de cumprir os deveres dos pais, isso pode levar a problemas psicológicos: eles podem não querer ter seus próprios filhos.
8. Mulheres eram donas de casa e os homens, arrimo de família
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Nas últimas décadas, os papéis de gênero não são mais tão importantes. Atualmente, as mulheres podem construir carreiras bem-sucedidas, enquanto os homens podem tirar licença-paternidade e cuidar da casa.
9. Não havia nada mais vergonhoso para uma mulher do que ter filhos sem ter marido
Errado, mais uma vez. Hoje em dia, não há nada de surpreendente nas mães solo, e elas não são mal vistas como eram há 30 anos. Muitas vezes, ter um filho sem ser casada é uma decisão consciente tomada pela mulher. Mais do que isso: nos últimos 30 anos, o número de pais solo cresceu 1,5 vez.
10. Bebês são trazidos por cegonhas
Alguns assuntos nunca eram discutidos. Por exemplo, quando as crianças perguntavam de onde vinham os bebês, os pais costumavam responder que eles eram trazidos por cegonhas. Por causa disso, os jovens geralmente entravam no primeiro relacionamento sem nenhum conhecimento sobre os próprios corpos. Eles se baseavam apenas nos conselhos que recebiam dos amigos e em algumas informações de livros e filmes. Tudo isso poderia levar a consequências ruins, inclusive problemas de saúde física e mental.
11. As crianças precisavam ser vistas, não ouvidas
No passado, esperava-se que as crianças permanecessem quietas e obedientes na presença de adultos. Já os pais atuais enfatizam a importância de as crianças se expressarem e revelarem suas próprias opiniões, pois a autoexpressão é um componente vital do crescimento. O desenvolvimento da autoestima e da confiança nas crianças é muito impactado pela capacidade de expressar sentimentos com clareza e autenticidade.
Fonte: INCRÍVEL