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Acidente trágico mata narrador famoso que trabalhou na ESPN e na Band

Ivan Zimmermann trabalhou na ESPN e no Grupo Bandeirantes. Foto: Arquivo

Ele se notabilizou por transmitir os esportes americanos, principalmente o futebol americano e o beisebol

O jornalismo esportivo está de luto. Foi confirmada na noite desta quarta-feira (5) a morte do narrador Ivan Zimmermann, aos 64 anos, em decorrência de um acidente de carro. Zimmermann foi um dos locutores mais populares do País nas décadas de 1990 e 2000, trabalhando principalmente na ESPN Internacional (hoje apenas ESPN), na Band e no BandSports.

Ivan Zimmermann era jornalista de ofício, mas foi seu vozeirão que abriu caminhos na comunicação. Foi morar nos Estados Unidos em 1985, após cobrir uma viagem do então presidente José Sarney para a Assembleia Geral da ONU. Nos EUA, se afastou da profissão até ser aprovado em um teste para narrador na ESPN Internacional, o embrião que hoje é a ESPN no Brasil.

Era a chamada “turma de Bristol”, onde ficavam os estúdios das “filiais” da ESPN. A divisão brasileira entrou no ar em 1992, e Ivan passou a ser um dos principais narradores, cobrindo todos os esportes – de futebol a torneios de cortes de árvores e campeonatos de pesca. Mas se destacou em especial transmitindo futebol americano e beisebol.

Ivan Zimmermann no Brasil

A absorção da operação da ESPN Internacional pela equipe brasileira, liderada por José Trajano, encerrou a era da “turma de Bristol”. Ivan Zimmermann então voltou ao Brasil, narrou a Copa do Mundo de 2006 pela DirecTV e depois teve longa passagem pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação. Trabalhou na empresa até 2017, quando foi demitido e voltou para os Estados Unidos.

Na última sexta-feira, 31 de janeiro, Ivan Zimmermann dirigia seu carro na cidade de Broward, na Flórida, quando foi atingido em cheio por um outro veículo que invadiu a sua pista. Outros três carros foram envolvidos no acidente, e o narrador morreu na hora. Apenas nesta quarta-feira a família no Brasil foi localizada e recebeu a notícia.

Fonte: RIC Mais

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