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Mulher que raptou Eloah diz que não levou a menina à força e que mãe a entregou; veja o vídeo do depoimento

A mulher suspeita de raptar Eloah Pietra Almeida dos Santos, de um ano e sete meses, disse à polícia que foi a mãe da menina, Érica Alves dos Santos, que a entregou. Segundo ela, a mãe chegou a escrever de próprio punho, na certidão de nascimento da criança, que estava entregando Eloah. A família nega a versão – veja abaixo o vídeo do depoimento.

O depoimento da mulher foi obtido pela produção da RICtv. Ela foi presa na sexta-feira, 24, ao ser encontrada com Eloah em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). 

No depoimento, a mulher negou que raptou Eloah, disse que não pegou a menina à força e também que não trocou de carro após sair do Parolin com a menina. O objetivo dela, segundo o que disse, era cuidar da menina.

Sobre estar no bairro, ela disse que tinha acabado de pegar o carro novo, estava testando o veículo e acabou passando pelo Parolin. Foi quando viu Érica. “Parei para a moça atravessar o carro, com carro de lixo, carro de bebê. Ela me disse que a vida era difícil. O marido dela foi, a gente conversou um pouco […]. E eu fiquei pensando como a vida é triste, realmente. Ela tinha comentado ‘ainda mais em minha casa que pegou fogo faz pouco tempo’”. 

Segundo a mulher, a mãe de Eloah teria dito que na casa dela havia mais de 10 pessoas morando. Apesar disso, ela não foi até a casa. Foi embora, e no dia seguinte acabou voltando para o Parolin. “Eu fiquei pensando nessa questão. A minha mãe e eu, a gente sempre ajuda todo mundo. Tipo, na rua a gente ajuda, a gente faz cesta básica, no final de ano a gente faz cesta pra distribuir pras pessoas e tal. E eu pensei em uma forma de poder ajudá-la. Mas nunca pensei nesse fato em si”.

O dia do rapto

Segundo a mulher, quando chegou no beco onde acreditava que era a casa de Érica, perguntou por ela e um homem, que ela acredita ser o cunhado, disse que a chamaria. “Daí eu falei para ela, olha, eu estou disposta a ajudar no que puder, no que você precisa. Dela vem assim, tenho quatro filhos e não tenho condições de nada. A minha filha mais nova era só mama no peito. Eu não tenho condições de fralda, eu vivo de doação […]. E eu falei assim, quer dar uma volta pra gente conversar? Porque daí ela começou a ficar nervosa, né? Chorando e tal. E ela falou, ‘você espera eu me arrumar?’ Eu falei, espero. E fiquei lá, meia hora, 40 minutos, mais ou menos. Esperando ela se arrumar”. 

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Rua onde houve o rapto da menina. Foto: Eliandro Santana/Banda B.

Ao contrário do que a mãe de Eloah disse, que ela usava roupa de enfermagem, máscara e disse que era agente de saúde, a mulher disse que usava roupa normal, e que sempre usa óculos escuros. Ela negou que usava máscara e que não usava roupa que parecia ser de enfermagem. Segundo a mulher, enquanto esperava por Érica, percebeu que a situação na casa da família era precária realmente, como a mãe de Eloah tinha dito um dia antes. Ela disse que ficou no carro e que vieram algumas pessoas e ela ficou lá. Quando a mãe de Eloah entrou no carro, elas foram para a rua principal. “Ela falou assim, ‘eu realmente tenho três filhos com outro rapaz, mas ele é difícil e tal, não sei o que, tive o bebezinho agora, está sendo muito difícil. Até pretendia ter um filho homem, mas não tenho condições’ e eu peguei me ofereci. Eu falei ‘se você quiser eu posso cuidar dela por um tempo’”. 

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Eloah foi encontrada na sexta-feira, 24, em Campo Largo. Foto: Divulgação/SESP.

Medo de ser morta

Questionada sobre o motivo de não ter procurado a polícia quando viu o caso na imprensa, ela disse que foi “tudo muito rápido”, que “passou a noite em claro” e que não tinha conseguido pensar. Também afirmou que teve medo de voltar ao Parolin e ser morta.

Veja o depoimento da mulher na íntegra

Via: GMC Online – Banda B e RIC Mais

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