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Brasil para na Dinamarca e fecha Mundial de handebol com inédita sétima posição

Panda contra a defesa dinamarquesa no Mundial masculino de handebol — Foto: REUTERS/Susana Vera

Brasileiros jogam pela primeira vez as quartas de final de um Mundial masculino de handebol, mas são superados pela atual campeã olímpica e tricampeã mundial

Foi uma campanha histórica, que chegou ao fim em um inédito jogo de quartas de final no Mundial masculino de handebol. Nesta quarta-feira, o Brasil mediu forças com a Dinamarca, mas não foi páreo para a atual tricampeã mundial e atual campeã olímpica. Depois de despachar potências como Noruega, Suécia e Espanha, os brasileiros perderam por 33 a 21 em Oslo. Na sétima posição, pela primeira vez o Brasil terminou no top-8 de um Mundial, pela primeira vez se colocou entre as grandes seleções do handebol.

Goleiro com melhor aproveitamento do Mundial, Emil Nielsen fez a diferença a favor da Dinamarca e foi eleito o melhor jogador em quadra. Panda foi o artilheiro da partida, com sete gols. Também anotaram gols pelo Brasil Bryan (3 gols), Rudolph (3), Santista (3), Acácio (2), Jean-Pierre (1), Marquinhos (1) e Leandro (1).

Bryan no Mundial masculino de handebol — Foto: REUTERS/Susana Vera

O Brasil, que ficou fora das Olimpíadas de Paris 2024, abre o ciclo olímpico para Los Angeles com uma inédita sétima posição – foram cinco vitórias e duas derrotas. Uma colocação que garante às Américas ter um cabeça de chave no Mundial de 2027, na Alemanha, o primeiro torneio classificatório para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Os brasileiros ainda precisam conquistar uma das quatro vagas para o Mundial de 2027 em disputa no Sul-Centro-Americano de 2026.

A Dinamarca, por sua vez, chegou a 35 jogos de invencibilidade em Mundiais e está a dois passos de um tetracampeonato consecutivo. Vai encarar na semifinal o vencedor do duelo entre Portugal e Alemanha, ainda nesta quarta, às 16h30 (de Brasília). Croácia e França fazem a segunda semi.

Brasil x Dinamarca no Mundial de Handebol — Foto: REUTERS/Susana Vera

GE/Globo

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