Apesar de precisarem de energia para funcionar, aparelhos como cafeteira, purificador de água, notebook e liquidificador praticamente não influenciam a conta de luz; veja a lista completa
Não é segredo que a conta de luz é uma das maiores preocupações dos consumidores, pois pode aumentar com o uso de novos aparelhos em casa, além de ser impactada por ondas de calor e seca. Muitas pessoas também já sabem que a geladeira, o ar-condicionado, o chuveiro elétrico e a máquina de lavar são alguns dos eletrodomésticos que mais afetam os gastos com energia. No entanto, pouco se fala dos dispositivos que não fazem nem cócegas na conta de luz, ou seja, utilizam eletricidade, mas são muito econômicos.
Vale lembrar que o consumo de energia é determinado pela potência de cada produto e pela frequência com que ele é utilizado, sendo que os hábitos de uso também podem influenciar. Pensando nisso, o TechTudo preparou uma lista com sete aparelhos que quase não impactam a conta de luz, para ajudar a entender melhor como funciona o consumo de cada um. Confira.
Eletrodomésticos que não gastam muita luz
- Purificador de água
- Depurador de ar
- Adega de vinho
- Cafeteira
- Liquidificador
- Lâmpadas LED
- Notebook
1. Purificador de água
O purificador de água costuma ficar ligado o tempo todo na tomada, pois precisa de energia para realizar a filtragem e entregar água de qualidade para o consumo. Além disso, os modelos que oferecem a opção de água gelada também necessitam de um compressor para resfriar o líquido, que é ativado em intervalos regulares para realizar o resfriamento. Nesses casos, os aparelhos tendem naturalmente a consumir mais energia, mas, ainda assim, são econômicos. No entanto, é importante escolher marcas confiáveis e conhecidas por desenvolver produtos de qualidade, que não irão prejudicar o seu bolso.
Assim como qualquer aparelho, é importante escolher um modelo de purificador que seja, de fato, econômico. Isso pode ser verificado por meio do selo Procel, que indica os produtos com os melhores índices de eficiência energética, de acordo com o INMETRO. Segundo a fabricante SuperFilter, o consumo mensal de um purificador de água varia entre 5 e 9 quilowatts/hora (kWh). Se multiplicado pela tarifa de energia do Rio de Janeiro, por exemplo, que é de R$ 0,754/kWh, o impacto na conta de luz seria entre R$ 3,77 e R$ 6,78.
2. Depurador de ar
Depuradores de ar são eletrodomésticos muito úteis para quem usa o fogão para fazer frituras com frequência, pois são responsáveis por filtrar a gordura e os odores liberados durante o preparo dos alimentos. Apesar disso, são aparelhos econômicos, já que não são utilizados o tempo todo e não possuem potências muito elevadas. Ainda assim, na hora de escolher um modelo, é preciso estar atento à eficiência energética para evitar surpresas no consumo de energia.
Por exemplo, um modelo com 165 W de potência, utilizado por 30 minutos por dia, consumirá mensalmente 2,47 kWh. Na tarifa do Rio de Janeiro, esse valor equivale a um gasto de R$ 1,86 na conta de luz. Sendo assim, o impacto nos gastos mensais é muito baixo, o que torna o depurador um item funcional e muito econômico, ideal para ter na cozinha e evitar que a gordura e o mau cheiro se espalhem pela casa.
3. Adega de vinho
Para os amantes de vinho, comprar uma adega climatizada com certeza está na lista de desejos. O aparelho funciona por meio de um compressor, semelhante ao presente nas geladeiras, que é responsável por resfriar o ar e manter a temperatura ideal para armazenar os vinhos. Assim como nos refrigeradores, o compressor da adega desarma várias vezes ao longo do dia, mesmo que o aparelho continue ligado na tomada. Sendo assim, é possível dividir a potência por três para calcular o consumo mensal real em quilowatts-hora.
Uma adega de vinho climatizada com 90 W, considerando um consumo efetivo de 30 W, resulta em 21,6 kWh mensais. Esse cálculo é feito multiplicando 30 W por 24 horas, depois por 30 dias, e dividindo o total por 1000. Levando em conta a tarifa de energia do Rio de Janeiro, o gasto mensal da adega seria de R$ 16,28. Em comparação, uma geladeira com 400 W consome, em média, R$ 72 por mês.
4. Cafeteira
As cafeteiras costumam ter baixo consumo de energia, principalmente por não serem utilizadas por muito tempo. No entanto, se forem deixadas na tomada mesmo quando não estiverem sendo usadas, a tendência é que esse consumo se eleve e afete a conta de luz. Portanto, deixe a cafeteira ligada na tomada apenas quando estiver preparando o seu café.
Uma cafeteira com potência de 800 W é considerada de potência média. Levando em conta esse valor, se a cafeteira for utilizada 30 minutos todos os dias, seu consumo mensal será de 12 kWh, o que equivale a R$ 9,04 na tarifa do Rio de Janeiro. No entanto, é importante escolher um modelo com alta eficiência energética para garantir baixo consumo, além de fazer uma limpeza regular e evitar deixar o aparelho sempre conectado na tomada. Dessa forma, será possível ter gastos energéticos quase insignificantes.
5. Liquidificador
O liquidificador está presente na maioria das residências, mas não necessariamente é utilizado com tanta frequência. Afinal, nem todas as receitas de comida ou bebida precisam ser batidas no aparelho. Sendo assim, é comum que ele não afete a conta de luz, tanto por ser pouco utilizado quanto por ser, de fato, um produto econômico. Levando em consideração um modelo com 600 W que é utilizado apenas 10 minutos por dia em 10 dias do mês, o consumo será de apenas 0,6 kWh e o gasto de R$ 0,45, de acordo com o valor da tarifa do Rio de Janeiro.
6. Lâmpadas LED
Não é novidade que as lâmpadas de LED (Light Emitting Diode) são muito mais econômicas do que as fluorescentes ou incandescentes, podendo reduzir o consumo de energia em até 90%. Afinal, elas são capazes de gerar a mesma quantidade de luz gastando muito menos energia e, consequentemente, não influenciando na conta. Por isso, atualmente, as lâmpadas de LED são as mais indicadas no Brasil.
Por exemplo, uma lâmpada LED de 12 W é equivalente a uma incandescente de 75 W. Assim, a lâmpada LED de 12 W, utilizada por 6 horas por dia, consumirá 2,6 kWh em um mês, o que equivale a R$ 1,62. Já a lâmpada incandescente, utilizada pelo mesmo tempo, teria um consumo de 13,5 kWh, resultando em R$ 10,17.
7. Notebook
Ao contrário dos computadores de mesa, o notebook tende a ser muito mais econômico. Isso ocorre porque, mesmo quando está sendo utilizado, ele não precisa estar sempre ligado na tomada, já que funciona com uma bateria. No entanto, é importante manter o aparelho conectado até que a carga seja totalmente completada, pois desconectá-lo antes pode resultar em maior consumo de energia e prejudicar a vida útil da bateria.
O tempo médio de carregamento de um notebook é de cerca de duas horas. Considerando que ele tem 50 W de potência e é utilizado sete horas por dia, cinco vezes por semana, ou 20 dias por mês, serão necessários 40 carregamentos mensais, totalizando 80 horas de uso. Nesse caso, o consumo mensal será de 4 kWh, o que representará um impacto de R$ 3,01 na conta de luz.
Via: TechTudo (com informações de SuperFilter, Electrolux e ANEEL)