Nesta quinta (17), a Lua chega à fase cheia. O que muda é que esta Lua cheia vai ser considerada também uma superlua, que ocorre quando nosso satélite natural fica mais perto da Terra durante esta fase. Esta superlua promete ser a maior e mais brilhante do ano.
A Lua vai chegar à fase cheia às 23h34 no horário de Brasília. Para ver a superlua, não é preciso ter nenhum instrumento especial; basta procurar nosso satélite natural no céu após o entardecer — contanto que as condições meteorológicas estejam adequadas, claro.
Durante a fase cheia, nosso satélite natural fica no lado oposto da Terra em relação ao Sol, com ambos os corpos separados por 180º. É por isso que nós vemos a Lua totalmente iluminada, refletindo toda a luz solar. Desta vez, a Lua vai parecer cheia por três dias, aproximadamente.
Já a superlua não é um fenômeno astronômico propriamente dito, mas sim uma expressão usada quando ela parece um pouco maior e mais brilhante que o normal. Isso ocorre porque a Lua orbita a Terra à distância média de 384.600 km, mas como segue em uma trajetória elíptica, ora ela fica próxima, ora fica mais longe.
Assim, no perigeu (ponto mais próximo da Terra), ela fica a 363.300 km do nosso planeta; já no apogeu (ponto mais distante), fica a 405.500 km. Para uma superlua acontecer, ela precisa estar mais próxima do perigeu. Esta vai ser a terceira superlua de quatro consecutivas.
Ao longo do tempo, a fase lunar cheia ajudou diversos povos e culturas a acompanhar as mudanças das estações. Por isso, a fase cheia tem apelidos diversos, que refletem alguns sinais desses processos da natureza.
É o que acontece com esta superlua, conhecida popularmente na América do Norte como Lua do Caçador. O termo apareceu pela primeira vez no Dicionário de Oxford em 1710 e, segundo o Almanaque do Fazendeiro, sinalizava o início da temporada de caça de animais.