Nesta quarta-feira, dia 2, o eclipse solar ficará visível em toda a região Sul do país. Mas será possível admirar o belo espetáculo de forma menos intensa em outras áreas também. Amanhã é aguardado o fenômeno que ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol.
Os admiradores do céu poderão conferir o eclipse solar também no Sudeste e Centro-Oeste, em parte da Bahia.
Após a Lua se alinhar entre a Terra e o Sol, haverá um fenômeno chamado “anel de fogo” no céu. É quando a sombra da Lua não cobre totalmente o Sol.
Para admirar o espetáculo
A astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional (ON), disse que o eclipse solar será mais belo de se admirar para quem estiver “mais ao sul” do Brasil.
O eclipse será visto como anular em uma estreita faixa que passa pelo Oceano Pacífico, Oceano Atlântico e no extremo sul da América do Sul, incluindo Chile e Argentina.
O eclipse anular do Sol ocorrerá próximo ao pôr do sol. Tanto no eclipse total quanto no anular a lua se alinha entre a Terra e o sol. A ação bloqueia toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra.
No Brasil, os horários
A previsão é que, em São Paulo, o eclipse tenha início por volta das 16h51. Em alguns minutos, atingirá o efeito de “anel de fogo” e, às 18h23, termina com o pôr do Sol.
No Rio de Janeiro, será às 16h59 e o Sol se porá às 17h50.
Em Minas Gerais, das 18h59 às 18h15. E, no Rio Grande do Sul, das 16h30 às 18h41.
Cuidados especiais
Especialistas afirmam que é preciso tomar algumas precauções ao admirar o céu
Os observadores do eclipse precisam estar em um local com vista desimpedida para o Oeste no fim da tarde (pôr do sol). O ideal é escolher um local sem luz artificial nem poluição.
“Em hipótese alguma olhe diretamente para o Sol sem proteção adequada. Óculos escuros, chapas de raio-X ou outros filtros caseiros não protegem contra os danos. É essencial utilizar filtros certificados, como os óculos especiais para observação solar ou vidros de soldador 14”, disse Josina.
Explicações técnicas
A sombra mais escura, em que toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno dela, se define a sombra mais clara, a penumbra, na qual a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.
“Esse tipo de eclipse ocorre quando a Lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o Sol no céu” afirmou Josina..
A frequência com que os eclipses do Sol ocorrem é em média 2 vezes por ano, podendo ser somente parciais, anulares ou totais. O último eclipse anular do Sol ocorreu em 14 de outubro de 2023 e foi visto em uma parte do Brasil, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia.
Transmissão ao vivo
O Observatório Nacional fará transmissão ao vivo do eclipse anular no YouTube, em parceria com astrônomos do Projeto Céu em sua Casa: observação remota e com o Time And Date.
A partir das 12h30 horas (horário de Brasília) da próxima quarta-feira, dia 2 de Outubro, o Observatório Nacional – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – promove uma nova edição do Programa “O Céu em sua Casa: observação remota” para exibir o Eclipse Anular do Sol.
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O fenômeno “anel e fogo” ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol. Foto: Massa News
Via: Só Notícia Boa