Por acaso, cientistas descobriram sementes de uma árvore bíblica, que têm mais de 1.000 anos. Elas foram cultivadas, plantadas e viraram uma árvore milenar linda.
As escavações ocorreram numa área de deserto, no norte de Jerusalém, em Israel há 40 anos. O mais incrível é que a nova árvore cresceu frondosa, apesar do tempo.
Para os botânicos, trata-se uma espécie extinta que foi usada para fins medicinais por milhares de anos. Inicialmente, os pesquisadores acreditavam ser um bálsamo usado no tratamento contra o câncer.
Tratamento contra o câncer
Análises do DNA da folha da planta indicam que a árvore se trata do chamado “Bálsamo de Gileade”, citado na Bíblia, e já extinto.
A árvore está relacionada à espécie Commiphora wightii, que tem propriedades potenciais de combate ao câncer, observou o estudo.
A conclusão é que uma fonte de um bálsamo medicinal conhecido como tsori, segundo BoingBoing.
A resina da árvore, segundo textos antigos, seria usada para fazer perfume. Mas nenhum composto aromático foi encontrado nela.
Pesquisas e plantio
Plantada há 14 anos, a árvores ultrapassou 3 metros de altura.
À frente do projeto está Sarah Sallon, médica que fundou o Louis L. Borick Natural Medicine Research Center no Hadassah University Medical Center em Jerusalém, em Israel.
Sarah compartilhou imagens da árvore, sua casca e suas folhas com botânicos ao redor do mundo.
Com um técnica detalhada, a médica conta que aplicou hormônios, fertilizante líquido e água e a plantou, inicialmente, em um vaso. Depois, no solo e a árvore vingou.
Apesar de seu código genético ter sido exposto a estressores ambientais por mais de 1.000 anos, a semente germinou após cinco semanas, de acordo com a GNN.
Pesquisa preservada
O broto foi protegido por uma característica semelhante a uma capa chamada opérculo.
À medida que ele crescia, o opérculo era eliminado — deixando algo para a equipe datar por radiocarbono.
Isso reduziu a idade da semente de quase 10 séculos para entre os anos 993 e 1202.
Análises e palpites
Para um especialista, a árvore pertence ao gênero Commiphora , encontrado na Península Arábica e em partes da África.
Uma análise genética posteriormente revelou que esse era o caso, mas faltava uma correspondência perfeita.
A médica descobriu que as sementes e, posteriormente, a árvore foi apelidada de “Bálsamo da Judeia”.
Via: Só Notícia Boa