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Em Maringá, servidores públicos cobravam “propina” para adiantar serviços

São investigados possíveis crimes de corrupção e concussão e crimes ambientais

O Ministério Público do Paraná desencadeou a Operação Pix, com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em endereços de investigados, bem como mandados de busca e apreensões pessoais. A ação aconteceu nessa quinta-feira (19), por meio da 20ª Promotoria de Justiça de Maringá com apoio do núcleo local do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A operação tem por objetivo desarticular um possível grupo criminoso formado por servidores públicos municipais suspeitos de cobrarem ilicitamente valores de pessoas que desejassem realizar cortes, podas e remoções de árvores na cidade. Os pagamentos normalmente eram feitos por Pix, daí o nome da operação. São investigados possíveis crimes de corrupção e concussão e crimes ambientais, além de atos de improbidade administrativa.

Furando a fila

Apesar de Maringá possuir um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público, sem o pagamento de taxas pelos munícipes, funcionários da Secretaria responsável pelos serviços são investigados por solicitar ou exigir pagamento em dinheiro para agilizar e efetivar os serviços. Para isso, desrespeitavam a ordem cronológica, utilizando veículos e maquinários do Município para os serviços, muitas vezes sem o necessário laudo dos engenheiros responsáveis pelas autorizações de poda e corte.

Em Maringá, há uma grande fila de espera pela realização desses serviços, sendo inúmeras as reclamações de pessoas que aguardam por até quatro anos sem que os serviços sejam feitos, correndo o risco de perder patrimônio ou mesmo riscos físicos, diante da inação do poder público.

Denúncias

A 20ª Promotoria de Justiça de Maringá solicita às pessoas que tenham sido vítimas de cobranças indevidas por qualquer tipo de serviço público que entrem em contato pelo telefone (44) 3227-1415 (de 2ª a 6ª feira, das 12h às 19h) ou pelo e-mail maringa.atendimento@mppr.mp.br caso queiram denunciar tais atos, que podem configurar crime.

Fonte: MPPR

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