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‘Bicho espaguete’: criatura bizarra é encontrada no fundo do mar [vídeo]

Descoberta foi feita durante expedição no fundo do mar usando um veículo subaquático operado remotamente (ROV)

Uma missão internacional que busca mapear o fundo do mar resultou na localização de diversas novas espécies. Durante o trabalho, pesquisadores usaram um veículo subaquático operado remotamente (ROV).

Descobertas aconteceram em expedição aos montes marinhos

  • No total, 20 novas espécies, como um ouriço-do-mar do gênero Argopatagus, foram localizadas durante a expedição do Schmidt Ocean Institute  aos montes marinhos da costa do Chile.
  • A equipe ainda encontrou criaturas consideradas muito raras, caso do “bicho espaguete” (Bathyphysa conifera).
  • Além disso, pela primeira vez, uma lula viva do gênero Promachoteuthis foi registrada em vídeo.
  • Foram explorados 10 montes submarinos, sendo que a base do maior estava a uma profundidade de 4 quilômetros da superfície.

Veja abaixo algumas das descobertas feitas na região:

Segredos do fundo do mar estão sendo revelados

Um dos ecossistemas encontrados foi classificado como um “jardim de corais intocado”. Ele conta com uma área de 800 m², o equivalente a três quadras de tênis, e é habitado por uma variedade de criaturas, incluindo peixes, estrelas-do-mar e caranguejos. 

Segundo os biólogos, todas as espécies encontradas ali são bastante diferentes do que é visto normalmente na superfície. Isso acontece porque elas se desenvolveram para viver em águas profundas e com maior pressão.

A identificação de um espécime do “bicho espaguete” foi um dos achados de maior destaque. Esta criatura é um tipo de sifonóforo (invertebrados que lembram vagamente águas-vivas) e se parece com um amontoado de fios (ou espaguetes) brancos. O comportamento dele ainda é pouco conhecido.

Bicho espaguete (Imagem: ROV SuBastian/Schmidt Ocean Institute)

Outra descoberta importante foi a de uma lula do gênero Promachoteuthis. A maioria dos espécimes deste grupo são bastante antigos, alguns do final dos anos 1800, e esta é a primeira vez que um exemplar foi avistado vivo em seu habitat natural.

Antes da série de expedições organizadas pelo grupo, a região específica do Oceano Pacífico era conhecida por abrigar 1.019 espécies. Agora, o número total já chega a 1,3 mil e continua a crescer. O objetivo dos trabalhos é ajudar a construir políticas públicas futuras para conservar estes ambientes tão ricos.

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