Um jovem, de 17 anos, admitiu ter matado a família. Crime aconteceu durante a madrugada de domingo e os vizinhos dizem que parece “impossível” que algo assim tenha acontecido nesta família, que parecia “feliz”
Um triplo homicídio chocou não só os residentes da comuna de Paderno Dugnano, perto de Milão, como toda a Itália. Um adolescente, de 17 anos, que matou a família – os pais e o irmão mais novo.
Enquanto o jovem está sob custódia, a imprensa italiana já falou com os vizinhos e residentes da área, que descreviam a família como “feliz”.
“Esta manhã vi carros da polícia e agentes investigando, e havia uma faca perto da calçada”, contou uma das vizinhas da família, que descreveu o jovem como “um rapaz normal”.
Ao Corriere della Sera, outros vizinhos descreveram esta família como “trabalhadora e calma”, garantido que não ouviram nenhum barulho durante a noite. Os avôs paternos do suspeito e o tio viviam numa casa ao lado, e também não terão ouvido nada.
“[O adolescente] frequentou a mesma escola que a minha filha, e chegamos a ir de férias juntos [com a família]. Vi o pai pela última vez há um mês. Há algum tempo, estávamos todos reunidos. Era uma família fantástica e feliz. Isto parece impossível, não sei o que aconteceu”, contou um outro residente da aérea.
Já um ex-colega do suspeito descreveu-o como “um rapaz legal, calmo e muito esperto: a última pessoa que pensarias que ia cometer este crime”.
E não são apenas as pessoas que conheciam a família que relatam que parecia tudo bem. Também a prefeita, Anna Varisco, referiu que estava “chocada com esta situação”, destacando que era não era uma família que fosse acompanhada pelos serviços sociais e que era descrita como “não tendo problemas”.
“O menino de 12 anos sofreu o ataque mais agressivo”
A investigação está decorrendo, mas, segundo o que a imprensa italiana relata, o crime aconteceu depois de, no sábado à noite, a família e os seus parentes próximos terem estado a celebrar o aniversário do pai. Fabio C. tinha 51 anos, a esposa 48, e o filho mais novo 12. Segundo as autoridades, o “menino de 12 anos sofreu o ataque mais agressivo” e foi o primeiro a morrer.
O alerta para o crime foi dado pelo adolescente, que ligou para as autoridades contando que “tinha matado o pai”. Segundo o que explicou na primeira versão, esfaqueou-o depois de entrar no quarto e ver os corpos do irmão e da mãe.
Mas as autoridades começaram a notar algumas incongruências na história que o jovem estava contando, e ele acabou confessando que tinha matado os três.
Os motivos pelos quais cometeu o crime não são ainda conhecidos.