Pesquisa da mãe de Jamey aponta que o filho teria sido um dos arquitetos do navio, Thomas Andrews, vítima da tragédia no Atlântico Norte, em 1912
Um jovem de 19 anos, de Wisconsin (EUA), afirma ter morrido no naufrágio do Titanic, nas águas frias do Atlântico Norte, em 15 de abril de 1912.
A história sobre a “vida passada” começou quando Jamey tinha apenas 5 anos.
Sua mãe disse que Jamey tinha “pavor de águas profundas” desde muito pequeno e afirma que ele conseguia se lembrar de coisas por meio de uma “janela no céu”.
A família se lembra de uma época em que Jamey tinha 3 ou 4 anos e estava aprendendo a andar de bicicleta. Ele contou à irmã que vira a sua mãe andando de bicicleta azul pela mesma rua quando ela era criança.
“Eu disse ‘Como você me observou?’. Eu nunca tinha mencionado isso e não tinha nenhuma foto. Ele ficou meio irritado com isso e disse ‘Bem, você sabe que há janelas no céu, mamãe'”, lembrou ela.
Alguns anos depois, o menino teve um “pesadelo de morte aterrorizante”, no qual gritou “Ela está caindo!”. Os pesadelos se tornaram recorrentes, sempre com Jamey “tentando escapar de um lugar”.
“Todo mundo na minha família adora nadar, todos nós amamos a água, então tínhamos uma piscina. Jamey nunca descia as escadas da piscina, e mesmo que eu o pegasse e o levasse para a água, ele entraria em pânico total, praticamente o sufocaria, implorando para que você o levasse de volta para a parte rasa. Ele estava sempre com medo do fundo da piscina”, contou a mãe de Jamey ao canal “The Ghost Inside My Child”, no YouTube.
Então, uma noite, quando ela saiu e o deixou com uma babá, ficou horrorizada ao voltar e descobrir que ele havia assistido à segunda metade do filme “Titanic”.
“No dia seguinte, ele começou a desenhar o Titanic. Nas primeiras duas semanas, ele provavelmente fez 50 desenhos e telas”, relatou a mãe.
Um dos desenhos do menino tinha mais de 100 janelas, outra mostrava todos os níveis dentro da embarcação.
“Ele conhecia o navio de cor. Você não pode aprender isso assistindo ao filme. O filme é, na verdade, mais sobre uma história de amor”, declarou a mãe. “Jamey ficou completamente perturbado com o fato de as pessoas na sala da caldeira terem morrido primeiro, como se fosse culpa dele terem ficado presas”, emendou ela.
O nível de detalhamento deixou a mãe de Jamey boquiaberta:
“Ele começou a falar sobre o acidente em si e como não deveria ter acontecido, que houve erros e que os homens nas salas das caldeiras não deveriam ter ficado presos.”
A obsessão de Jamey pela tragédia cresceu. Assim a mãe começou a investigar tudo o que envolvia a construção e a viagem do Titanic, chegando a uma conclusão: ela acreditava que o filho era um dos arquitetos do navio, Thomas Andrews, que projetou vários navios para a White Star Line e faria todas as suas viagens inaugurais. Na noite fatídica de 1912, Thomas optou por não embarcar no barco salva-vidas e afundou com o navio.
“Quando você lê sobre Thomas Andrews, isso se encaixa com o que Jamey disse”, comentou ela, que foi criada acreditando em reencarnação.
Aos 19 anos, o agora estudante universitário disse ao canal:
“Gostaria de pensar que provavelmente fui Thomas Andrews, só por causa dos traços de personalidade e o que ele fez é o que eu teria feito. Foi uma tragédia horrível na História e estou muito em paz sabendo que morri no Titanic”
Muitos se disseram impressionados com o relato, enquanto outros se mostraram céticos.
“Eu teria acreditado mais nisso se ele começasse a falar sobre Titanic ANTES de assistir à segunda metade do filme”, opinou um crítico.
“Você pode imaginar 100% como era o Titanic por dentro assistindo ao filme. E acredito que as pessoas possam se lembrar de suas vidas passadas”, postou outro.