Uma mulher moradora do Jardim Paulista é o primeiro caso de dengue confirmado pelo laboratório oficial em Campo Mourão neste ano epidemiológico, iniciado em julho. A paciente foi contaminada no próprio município. A Divisão de Endemias já adotou as medidas de protocolo que é a vistoria e eliminação de focos num raio de 150 metros da residência da paciente e pulverização com bomba costal.
Cuidar da limpeza do quintal, eliminando recipientes que possam acumular água é a principal medida de combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o agente transmissor da doença. Levantamento da Secretaria Municipal de Saúde constatou que o índice de infestação em Campo Mourão está em 2 por cento. O próximo levantamento de índice será realizado dia 5 de setembro.
“As orientações para evitar a dengue continuam as mesmas. É preciso que as pessoas cuidem da limpeza de seus quintais e terrenos baldios. A maioria dos focos são encontrados nos quintais, então a responsabilidade é de cada um”, enfatiza a coordenadora dos trabalhos de campo da Divisão de Endemias, Marinalva Ferreira da Luz.
VACINA – O município iniciou na semana passada a campanha de vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos. O imunizante está disponível nas salas de vacina das unidades básicas de saúde, com exceção da UBS Cidade Nova.
Para garantir a proteção, as crianças e adolescentes precisam receber duas doses da vacina, com um intervalo de três meses entre elas. É importante que, em casos de suspeita ou confirmação de dengue, os indivíduos aguardem seis meses após a completa recuperação dos sintomas antes de receber a primeira dose.
Os pais e responsáveis devem levar seus filhos acompanhados da caderneta de vacinação, cartão SUS e CPF. A dengue pode evoluir para formas graves e causar até mesmo a morte da pessoa contaminada.