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CNJ decide que desembargador que disse que “mulheres estão loucas atrás dos homens” continue afastado

Conforme o CNJ, a decisão final sobre o afastamento “se deu pelas manifestações de conteúdo potencialmente preconceituoso e misógino”

O desembargador Luís Cesar de Paula Espíndola deve continuar afastado das funções do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou tal decisão, por unanimidade, na última sexta-feira (2). O desembargador é aquele que falou, durante sessão, que “as mulheres estão loucas atrás dos homens”.

No mês passado, Espíndola foi afastado por determinação do corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, depois da declaração durante o julgamento de um processo, que corre em segredo de Justiça, sobre o suposto assédio de um professor de uma cidade do interior do Paraná contra uma aluna de 12 anos.

O caso foi na sessão do dia 3 de julho, em resposta à desembargadora Ivanise Tratz, que se manifestou sobre o caso. Logo depois da declaração, a OAB emitiu nota de repúdio e também pediu o afastamento do desembargador ao CNJ pela fala polêmica.

Conforme o CNJ, a decisão final sobre o afastamento “se deu pelas manifestações de conteúdo potencialmente preconceituoso e misógino em relação à vítima menor de idade. Ao julgar o caso de suposto assédio, o magistrado votou contra a concessão de medida protetiva para a criança, bem como afirmou que são as mulheres que ‘assediam homens hoje em dia’, entre outras afirmações que extrapolam potenciais infrações funcionais”.

Banda B

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