A bailarina Maria Eduarda, de 14 anos, ganhou uma prótese feita com impressão 3D que a ajudou a superar dores e fazer o que ela mais gosta: dançar!
Jovem, Maria nasceu com uma síndrome rara, que afetou a formação de seus dedos dos pés e das mãos. Depois das sessões de dança, as dores e lesões eram certas.
Mas, com a ajuda de especialistas, ela conseguiu mudar de realidade e saiu do sofrimento para a felicidade. Agora, a sapatilha da garota tem uma ponteira de silicone fabricada sob medida. O objeto amortece o impacto e permite que Maria salte por aí!
Formação nos pés
A síndrome da banda amniótica acompanha a bailarina desde quando ela nasceu.
A doença é congênita e pode resultar em deformidades no corpo.
No caso de Maria, a deformação afetou os dedos e trouxe um grande desafio para ela que quer ser bailarina profissional.
Xô dores!
Em idas ao médico, os profissionais descobriram que os treinamentos da garota agravavam a dor. Mas desistir do sonho também não era uma opção.
A realidade mudou quando a radiologista Clarissa Canella, do Laboratório CDIP, se juntou com Heron Werner, coordenador do Laboratório de Biodesign e Jorge Lopes, professor de design da PUC-Rio.
Juntos, eles desenvolveram uma nova ponteira, peça que fica no bico da sapatilha do bailarino.
Feita por impressão 3D, a ponteira é de silicone e fica totalmente adaptada aos pés de Maria.
“As tecnologias de reconstrução e impressão 3D são excelentes ferramentas na inclusão de diversos casos de malformação em pacientes”, explicou Heron em entrevista à Alcemo Gois, do O Globo.
Importância da ponteira
A ponteira é um dos principais objetos no balé. Colocada na parte frontal das sapatilhas dos dançarinos, elas dão suporte, proteção e estabilidade durante a performance.
Além disso, são elas que ajudam a distribuir o peso corporal mais uniformemente.
Com isso, os bailarinos podem realizar os lindos movimentos com segurança e mais facilidade.