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Mulher com epilepsia muda de vida após adotar cão ‘terapeuta’; melhor amigo

Essa mulher mudou a maneira como lida com a epilepsia depois de adotar um cão “terapeuta”. As crises diminuíram consideravelmente!

Channing Seideman, de 30 anos e moradora do Colorado, nos Estados Unidos, foi diagnosticada aos 10 com a doença. Desde então, ela teve que enfrentar diversos desafios e viu muitos sonhos ficarem pelo caminho.

Quando fez 15 anos, seus pais pensaram na ideia de um cão de serviço, mas ela hesitou, tinha vergonha. Depois de repensar, aceitou o novo amigo e se viu vivendo outra vida. “Ele tem esse instinto e para tudo o que está fazendo para me ver”, comentou a menina sobre Bishop, o cão terapeuta que a acompanha. Channing agora se sente muito mais segura no dia a dia!

Quedas aos 10

O diagnóstico veio depois de duas convulsões graves, quando ela ainda era criança.

Nesse momento, ela sabia que teria que deixar muita coisa para trás. “Como qualquer criança, eu tinha grandes sonhos sobre o que queria ser quando crescesse”, disse ela em entrevista à Fox News Digital.

Lidar com a doença não foi nada fácil. A mulher, que sempre foi uma ótima aluna, viu suas notas caírem.

“Para ser honesta, o ensino fundamental é meio confuso — estávamos apenas começando a tomar as combinações de medicamentos e minhas convulsões estavam se tornando cada vez mais frequentes”, explicou.

Mudanças na rotina

Tudo começou a mudar para Channing e ela precisava ser monitorada quase o tempo todo.

Foi a partir disso que os pais começaram a pensar na ideia de um cão de serviço, mas a estudante era contra.

“Naquela época, eu não queria ter nada a ver com epilepsia, então a ideia de ter um cão de serviço ao meu lado usando um colete que dizia ‘epilepsia’ – tornando essa doença mais visível – era assustador para mim”, confessou.

Convencida a mudar

Mas depois de enfrentar várias dificuldades, os pais de Channing a convenceram a colocar o nome na lista de espera para conseguir um cachorrinho.

Em novembro de 2010 a notícia boa veio e depois de voar para Geórgia, a família voltou para casa com o primeiro cão de serviço, Georgie.

“Duas semanas depois, Georgie estava no voo para casa conosco e, alguns dias depois, ela estava na escola comigo”, disse Channing.

A família viu toda dinâmica mudar com a chegada da nova amiga e tudo ficou muito mais fácil.

Com Georgie cuidando da mulher o dia inteiro, a acompanhando para todos os lugares, os pais ficaram bem mais confiantes e seguros.

Novo amigo

Mas infelizmente, nada dura para sempre e Georgie acabou falecendo. A família então decidiu entrar na fila novamente e ficou 9 meses na espera por um outro cãozinho.

Depois de um tempo, Channing foi colocada com um novo amigo, Bishop!

“Agora, Bishop vai comigo para absolutamente todos os lugares. Nosso vínculo é imutável”, contou.

Segundo a menina, além de trazer uma paz de espírito, os cães tornam a epilepsia mais acessível ao público.

“É algo sobre o qual as pessoas podem fazer perguntas, algo que pode abordar. Isso deixa o público confortável”, comentou.

Bishop atua de várias maneiras. As convulsões da mulher, normalmente, são menores, mas ele está sempre atento.

“Também tenho convulsões em que posso sentir um espasmo no rosto, um espasmo clônico leve, que pode ser assustador se eu estiver atravessando uma rua”, disse a menina ao explicar que Bishop, nesses casos, a impede de atravessar a rua.

Presente o tempo todo

E quando Channing fala da presença de Bishop o tempo todo, ela não mente.

Na fazenda da família, enquanto a mulher cuida dos cavalos, o cachorrinho fica atento.

“Ele tem esse instinto e para tudo o que está fazendo para me ver. É quase como se ele estivesse de pé, então estamos cara a cara”, brincou.

Com o cãozinho, ela está sempre segura. “Posso não estar tendo nenhuma convulsão que eu saiba, mas posso estar tendo convulsões subclínicas que são detectadas apenas por uma máquina. Então, sempre acredito na palavra de Bishop, porque Bishop sabe — ele não comete erros”, finalizou.

Só Notícia Boa

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