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Quem tem a preferência na rotatória? Entenda dinâmica da estrutura que ajuda a reduzir acidentes de trânsito

Levantamento mostra quantas rotatórias há nas maiores cidades do interior do Paraná e quais regras o motorista deve seguir ao utilizá-las.

As rotatórias são dispositivos de controle de tráfego presentes em vários cruzamentos com o objetivo de organizar melhor o trânsito e de reduzir o número de acidentes. A forma como a estrutura é chamada pode variar conforme a região, ganhando nomes como redondobalãorótula ou giradouro.

Para utilizar a rotatória de modo correto os motoristas devem seguir duas regras:

  1. O motorista que já está na rotatória tem a preferência;
  2. Quem entrou primeiro na rotatória tem a prioridade. “Você observa, se você está chegando, se já tem uma pessoa, você dá a preferência”, explica Luciane de Moura.

É considerada rotatória todo cruzamento circular que tenha pelo menos três vias convergentes para o centro em torno do qual os veículos seguem um único sentido de circulação.

Levantamento da RPC identificou a quantidade de rotatórias nas maiores cidades do interior do Paraná.

Das oito cidades analisadas, Londrina, no norte do estado, concentra o maior número de rotatórias, com 94. Foz do Iguaçu, no oeste, tem apenas seis. Confira:

  1. Foz do Iguaçu: 6
  2. Paranavaí: 23
  3. Ponta Grossa: 25
  4. Cianorte: 27
  5. Cascavel: 31
  6. Maringá: 60
  7. Guarapuava: 88
  8. Londrina: 94
Confira quantas rotatórias têm as maiores cidades do interior do Paraná — Foto: RPC

g1 perguntou à Secretaria de Trânsito de Curitiba quantas rotatórias há na capital, mas a pasta disse não ter esse dado.

Luciane de Moura, encarregada do setor de Educação da Autarquia Municipal de Mobilidade, Trânsito e Cidadania de Cascavel (Transitar), explica que o principal ponto a favor da instalação das rotatórias é justamente a redução do número de acidentes em cruzamentos perigosos.

“Quando há sinistro [em rotatórias], é aquele com poucos danos, então não tem vítimas. Quando implantado rotatória, então. É o principal ponto disso é a gente fazer implantação. É feito estudo do local. Está acontecendo sinistro, não está ocorrendo fluxo como deve ocorrer? É implantado uma rotatória”, afirma.

Conforme a Transitar, as rotatórias conseguem reduzir o número de acidentes em cerca de 80%

“As pessoas solicitam muito o semáforo, mas os locais que mais ocorrem sinistros com gravidade ou óbito são os semáforos, porque as pessoas aproveitam aquele [sinal] amarelo que está fechando, aquele vermelho que vai abrir. Então, é onde ocorrem sinistros, e nas rotatórias não, o trânsito anda”, reforça.

G1/RPC

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