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Freira mais velha do mundo é brasileira e completa 116 anos com festa

Sim, a freira mais velha do mundo é brasileira e gaúcha. A irmã Inah Canabarro Lucas, que completou 116 anos este mês, foi reconhecida pela Igreja Católica e a LongeviQuest (LQ), organização que verifica pessoas longevas no planeta, como a religiosa mais idosa em atividade.

Dedicada ao ensino, à comunidade e conhecida pela vitalidade e bom humor, a freira costuma dizer que o segredo da vida longa é a fé.

“Rezo o terço todos os dias por todas as pessoas do mundo inteiro”, afirmou a freira brasileira, que é torcedora fanática do Internacional e guarda mil e um mimos do time do coração.

Deu aula para Figueiredo

A irmã Inah nasceu em São Francisco de Assis, a 430 quilômetros de Porto Alegre.

Professora de crianças e adolescentes, ela teve alunos ilustres como o ex-presidente João Baptista Figueiredo, último militar a governar o Brasil, que promoveu a abertura política de forma lenta e gradual, nos anos de 1980.

Bisneta do general David Canabarro, herói da Revolução Farroupilha, que lutou contra o governo imperial de Portugal, de 1935 a 1945, a freira perdeu o pai em combate.

Há 97 anos, ela ingressou na ordem das Irmãs Teresianas do Brasil, comunidade em que foi aceita aos 19 anos, em 1927.

A freira mais velha do mundo mora na Casa de Acolhida Santo Enrique de Ossó, em Porto Alegre.

Idade Nova

Todos os anos a freira mais velha do mundo, que comemora o aniversário em 8 de junho, fica cercada por pessoas que ela cuidou na comunidade, além de parentes e amigos.

Desta vez, a festa foi mais limitada por causa das chuvas que destruíram boa parte do Rio Grande do Sul.

Porém, a casa em que a irmã Inah Canabarro vive não foi afetada pelas enchentes, felizmente.

Apesar da idade avançada, irmã Inah segue lúcida e apenas com algumas dificuldades para caminhar, usando andador.

O reconhecimento

Especialistas do LongeviQuest (LQ), organização mundial em longevidade humana máxima, atestaram em 2023 que irmã Inah é a “mais velha do Brasil, da América Latina e do mundo”.

A organização reúne investigadores profissionais na Europa, Ásia e nas Américas.

Na ocasião, a brasileira recebeu dois prêmios LongeviQuest e flores durante uma festa em sua homenagem.

Via: Só Notícia Boa (com informações do LongeviQuest (LQ) e BRCatólico)

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