Guangzhou deseja tornar-se o principal polo para carros voadores no mundo – e planeja investir US$ 1,4 bilhão para atingir esse patamar
Guangzhou, cidade na China, quer se tornar o principal polo de carros voadores no mundo. Do mesmo jeito que você pensa no Vale do Silício quando o assunto é inovação tecnológica, a cidade chinesa quer que “Guangzhou” venha à mente quando você pensar sobre carros voadores. Em suma, a cidade quer ser a capital mundial deste tipo de veículo.
Principal polo de carros voadores no mundo pode ser na China
- Guangzhou deseja tornar-se o principal polo para carros voadores no mundo. É como se a cidade quisesse ser associada a esse tipo de veículo igual o Vale do Silício é ligado à inovação tecnológica;
- A cidade planeja investir US$ 1,4 bilhão (pouco mais de R$ 7 bilhões) na construção de um “ecossistema” para carros voadores, visando desenvolver a “economia de baixa altitude” – isto é, de serviços que operam abaixo do espaço aéreo da aviação comercial;
- He Tianxing, vice-presidente da EHang, empresa de mobilidade aérea, enfatiza que essa economia é um setor que requer desenvolvimento progressivo, com gestão do espaço aéreo e construção de infraestrutura (por exemplo: pontos de decolagem e pouso);
- O investimento de Guangzhou faz parte de um plano mais amplo da província de Guangdong, que pretende alocar US$ 41,4 bilhões (R$ 218 bilhões) em dois anos e meio para estabelecer um hub líder mundial para carros voadores em Guangzhou, Shenzhen e Zhuhai.
- Para atingir esse patamar, Guangzhou planeja investir US$ 1,4 bilhão (pouco mais de R$ 7 bilhões, em conversão direta), segundo o Nikkei Asia. A princípio, esse montante seria usado na construção de um “ecossistema” para carros voadores.
Construindo um ‘ecossistema’ para carros voadores em Guangzhou
O investimento em Guangzhou mira a “economia de baixa altitude” – isto é, de serviços que operam em espaço aéreo abaixo da aviação comercial regular.
Em entrevista ao China Daily recentemente, o vice-presidente da EHang, empresa de mobilidade aérea sediada na cidade chinesa, He Tianxing, disse que “a economia de baixa altitude não é uma indústria que pode ser desenvolvida da noite para o dia”.
Tianxing acrescentou que o plano emitido pelo governo de Guangzhou cobre desde a gestão do espaço aéreo até a construção de infraestrutura para o tráfego de carros voadores.
Para você ter ideia, a tal “economia de baixa altitude” precisaria, por exemplo, de centenas de pontos de decolagem e pouso, além de aeródromos específicos para carros voadores.
Também em entrevista ao China Daily, Qiu Mingquan, vice-presidente da Xpeng Aeroht, rival da EHang, disse: “A verdadeira chegada dos carros voadores na mobilidade aérea urbana pode levar algum tempo. Mas o carro voador modular direcionado a usuários individuais poderá voar nos próximos cinco anos, porque o módulo terrestre pode ser dirigido e o módulo aéreo pode voar em algumas áreas específicas.”
China quer construir ‘hub’ para carros voadores em província
O investimento em Guangzhou é significativo, mas não é um caso isolado. Isso porque ele faz parte de um plano maior.
A província de Guangdong, na China, planeja investir US$ 41,4 bilhões (R$ 218 bilhões) na tal “economia de baixa altitude”, considerada emergente, nos próximos dois anos e meio.
Assim, o plano maior é construir um “hub líder mundial de economia de baixa altitude” em Guangzhou, Shenzhen e Zhuhai, conforme publicado pelo China Daily.