O Teatro Municipal de Campo Mourão ficou lotado na noite desta segunda-feira (18), para a apresentação da peça “Autobiografia de Paulo Betti”. Baseado em suas próprias anotações, o ator relembra sua infância e adolescência vividas em um lugar que ele descreve como “encantado, inóspito e poético”.
A apresentação é dedicada aos pais Ernesto e Adelaide, aos avós João e Celeste e aos irmãos Antonio, Ana, Maria, Aparecida e José. Lançado em 2015 e dirigido por Juliana Betti e Rafael Ponzi, o espetáculo em Campo Mourão teve a parceria da Itaipu Binacional, como parte das comemorações do seus 50 anos.
Ao longo de pouco mais de uma hora, o artista de 71 anos relembra passagens de sua infância, desde a pequena casa na zona rural de Rafard, interior de São Paulo, até a posterior mudança para Sorocaba. Com uma fala leve e divertida, Betti conduz um monólogo cativante, interagindo com objetos da época e apoiando-se em fotos projetadas em um grande telão.
“Eu gostei muito de escrever essa peça porque ela valoriza a história da vida pessoal. Valoriza a história dos ancestrais, ou seja, valoriza a vida de todo mundo. Todo mundo tem uma vida que merece virar uma peça”, explicou o ator ao final do espetáculo. Ele também elogiou muito o Teatro de Campo Mourão.
Em suas redes sociais, o ator mencionou que ao chegar à cidade, recebeu a notícia do falecimento da artista Jaqueline Laurence. Betti passeou pela Praça São José, fez suas refeições em restaurantes no centro da cidade e, na manhã desta terça-feira, dia 18, fez uma caminhada pela Avenida Capitão Índio Bandeira.
Ao final do espetáculo, fez questão de tirar fotos com mais de 150 pessoas que o aguardavam no hall do teatro.