Autor conheceu a vítima no local de trabalho dela e a convidou para jantar. Ele foi preso pela PCDF em Minas Gerais
Investigadores da 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante) desencadearam, nesta quarta-feira (¾), a operação Predador e prenderam um homem acusado de estuprar uma jovem de 25 anos no Distrito Federal. Durante quase um mês, o agressor, identificado como Henrique, assediou a vítima e a coagiu para que ela não denunciasse o fato à polícia. Ele foi preso em Minas Gerais.
Henrique, morador de Uberlândia (MG), traçou um plano para se aproximar da jovem. Os dois se conheceram no local de trabalho da vítima e, para ela, ele disse ser empresário e que estava em Brasília a negócios. Em 13 de fevereiro, o homem convidou a mulher para jantar e chegou a buscá-la na residência.
Segundo as investigações, no dia do jantar, Henrique estava acompanhado da namorada, de 15 anos. A menina foi apresentada à vítima como sendo funcionária dele. O homem afirmou, ainda, que precisaria levar a “funcionária” até o hotel onde estavam hospedados. Na chegada do estabelecimento, o autor persuadiu a vítima a acompanhá-lo.
Ao chegar no quarto, a jovem foi agredida fisicamente, despida à força e violentada sexualmente. A adolescente presenciou todo o crime. Ainda de acordo com a apuração policial, Henrique gravou todo o estupro com o intuito de ameaçá-la.
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Temendo a exposição, a jovem foi torturada psicologicamente por quase um mês. Em 26 de fevereiro, o autor aproximou-se da mãe da vítima e, apresentando-se como seu namorado, conseguiu o número de celular dela. Por mensagem, ele enviou o vídeo do estupro dias depois.
Os policiais da 11ª DP requereram na Justiça a prisão preventiva de Henrique, a qual foi cumprida nesta tarde. “A Polícia Civil do Distrito Federal reitera a importância de as mulheres denunciarem crimes sexuais, pois somente dessa maneira é possível efetivar a justiça, a responsabilização criminal, proteger as vítimas, prevenir futuras ocorrências e promover mudanças sociais por meio de políticas públicas, legislação e aperfeiçoamento dos serviços de apoio”, afirmou o delegado à frente do caso, Bruno Endo.