Regina dos Santos, 41 anos, foi presa na segunda-feira (11), após ter assassinado um filho de apenas três dias de idade sufocado com sacolas plástica. Ela conseguiu esconder a gravidez do primeiro e do atual marido.
Acreditem se quiserem: a mulher detida em Araruna, a 21,4 km de Campo Mourão, nesta semana, após matar sufocado o próprio filho recém-nascido, já havia cometido o mesmo crime duas vezes anteriormente.
De acordo com uma reportagem da iTribuna, os assassinatos ocorreram em 2013 e 2016 em hospitais de Cianorte, sempre da mesma maneira, sufocando os bebês com sacos plásticos.
Segundo a reportagem, a criminosa, identificada como Regina dos Santos (foto), 41 anos, acabou confessando os crimes após a Polícia Civil apresentar os registros médicos dos hospitais de Cianorte.
A delegada Karoliny Neves, responsável pelas investigações, afirmou que a assassina confessou ter escondido a gravidez do então marido (e de todos), assim como fez desta vez, usando roupas largas.
Os dois primeiros assassinatos foram cometidos durante o primeiro casamento, e o desta semana ocorreu durante o segundo marido, com quem ela vivia em Araruna há cerca de um ano e meio. Regina tem outros dois filhos, de 17 e 19 anos.
Segundo a Polícia Civil, Regina procurou atendimento em um hospital de Terra Boa, a 23,1 km de Araruna, alegando estar em trabalho de parto. No entanto, como suas informações contradiziam seu local de residência, que foi comprovado ser Araruna, uma ambulância foi solicitada para transferi-la para um hospital na sua cidade. No mesmo dia, horas depois, ela deu à luz um menino saudável, que foi cruelmente morto três dias depois.
De acordo com as investigações, Regina sufocou a criança e colocou o corpo em sacos plásticos na lixeira de sua própria casa. Ela passou o final de semana ao lado do atual marido e do filho, que nada sabiam, e voltou ao trabalho normalmente na segunda-feira.
O crime foi descoberto quando a equipe médica de uma Unidade de Saúde foi até a casa de Regina, conversou com o marido, que afirmou não saber da gravidez e do filho recém-nascido (e já morto). Suspeitando que a criança pudesse ter sido vítima de adoção ilegal, a equipe médica acionou a Polícia Militar, que a encontrou no trabalho e a levou até sua casa, onde ela confessou ter matado o filho na sexta-feira, dia 8 deste mês.
Diante dos fatos, Regina foi presa e encaminhada à Delegacia de Peabiru para as providências necessárias da Polícia Civil.
“Não sabia da gravidez”, alegou o advogado de defesa.
O advogado de Regina alegou que ela não tinha conhecimento da gravidez e que estava totalmente abalada e em estado de choque. Ele afirmou que era sua responsabilidade destacar que ela era uma boa mãe.