Mulher dá à luz três bebês em 10 meses: “E não são trigêmeos”, diz mãe

No TikTok, a mãe explicou como é possível seus filhos terem uma diferença de idade tão pequena e impressionou internautas: “Foi uma loucura”. Entenda

Sarita Holland, 41, deixou as pessoas intrigadas na internet ao contar que deu à luz três bebês em apenas 10 meses, embora eles não sejam trigêmeos. A matemática fica um pouco confusa mesmo, mas ela esclareceu tudo no vídeo, que tem quase 2 milhões de visualizações.

Primeiro, ela deu à luz a filha mais velha Stevie e, no final do mesmo ano, teve gêmeos idênticos, Kip e Bowie – apenas 10 meses depois do primeiro parto. Ela não demorou para engravidar novamente, mas o intervalo ficou ainda menor porque os gêmeos nasceram prematuramente, com 30 semanas e cinco dias, o que significa que todos os filhos dela ficam com a mesma idade durante dois meses por ano.

Os três agora são adolescentes e estão com 13 anos. Sarita brincou dizendo que, quando os três completarem 18 anos, ela terá um “mês caro”. A mãe, que é de Melbourne, na Austrália, e trabalha com produção de conteúdo para a internet, disse que descobriu que estava grávida de novo quando sua filha tinha apenas 10 semanas de vida.

Ela admitiu que atrasou o ano letivo dos gêmeos para garantir que Stevie tivesse algum tempo sem os irmãos. A mãe também falou sobre estar grávida enquanto cuidava de um bebê pequeno. Embora tenha vivido uma gravidez tranquila, Sarita admitiu que “não foi fácil”. “Foi uma loucura e você provavelmente pode imaginar meu choque”, disse ela.

Nos comentários, outros pais a elogiaram por ser tão forte e corajosa. “Uau! Essa é uma mãe incrível e forte, posso imaginar como deve ter sido exaustivo”, disse alguém. Outra pessoa disse que ela era uma “máquina” e a parabenizou pelo feito.

Qual o intervalo ideal entre uma gestação e outra?

Segundo uma pesquisa, realizada no fim de 2018 pela Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) e publicada no jornal Jama Internal Medicine (Estados Unidos), o intervalo seguro entre dar à luz e engravidar pode variar de acordo com a idade da mulher, mas, pesando prós e contras, é de, em média, um ano e meio. Para chegar a esse número, os cientistas avaliaram cerca de 150 mil gestações entre 2004 e 2014. Os dados vieram de registros de nascimentos, hospitalizações, prescrições para informações de infertilidade e registros em censos. Foi a avaliação mais extensa até agora de como o intervalo seguro para a gravidez muda de acordo com a idade materna, e a primeira investigação a respeito da relação desse período entre gestações com a mortalidade materna ou a morbidade grave.

Os resultados revelaram que mulheres com mais de 35 anos, que engravidaram em um intervalo de seis meses, tinham chance de 1,2% (12 casos para cada mil gestações) de mortalidade materna ou morbidade grave. No entanto, quando o espaço aumentava para 18 meses, o risco diminuía para 0,5%. O perigo de parto prematuro, que chegava a 6% no intervalo de seis meses, caía para 3,4% quando o espaço era de 18 meses. Já para as mulheres mais jovens, na faixa de 20 a 34 anos, o curto espaçamento representava uma ameaça de 8,5% de parto prematuro espontâneo. Para as que esperaram 18 meses, a probabilidade caiu para 3,7%. Assim, os pesquisadores chegaram à conclusão de que engravidar em um período menor do que 18 meses após o parto pode ser mais arriscado tanto para as mulheres quanto para as crianças.

Asssita ao vídeo abaixo (se não conseguir visualizar, clique aqui)

Revista Crescer/Globo