A Santa Casa de Campo Mourão fechou sua UTI neonatal nesta sexta-feira, dia 9, em mais um episódio revelador da má administração pela atual gestão do hospital. A decisão ressalta a falta de habilidade para conduzir uma instituição de grande porte, evidenciada pela escassez de insumos, materiais e até mesmo médicos para a escala de plantão, conforme reportado pelo Boca Santa.
A suspensão, atribuída aos problemas financeiros persistentes, resultou na transferência dos bebês internados para outros hospitais do estado. A crise, que parece interminável, foi agravada pela inicial promessa da diretoria de implantar um hospital 100% SUS, com apoio do Governo Federal e de deputados aliados. Contudo, ao perceberem as dificuldades dessa empreitada, a administração passou a culpar os recursos repassados pelos municípios atendidos, alegando que não condizem com os serviços prestados, resultando em déficit mensal.
Mesmo diante de uma crise iminente, em uma reunião com representantes do Governo do Paraná no ano passado, a diretoria afirmou que receberia uma indenização milionária, cerca de trezentos milhões de reais, e praticamente rejeitou o apoio da Secretaria Estadual de Saúde. Alegava que o dinheiro estaria na conta do hospital até 2023, resolvendo todos os problemas.
Apesar de várias reuniões recentes entre representantes dos municípios da região e o hospital, não houve sucesso até o momento. A atual diretoria pode entrar para a história como responsável pelo fechamento de uma instituição hospitalar renomada, que conta com profissionais altamente capacitados e colaboradores dedicados, prontos para oferecer um atendimento de qualidade a milhares de pessoas diariamente.
Demonstra-se que boas intenções não são suficientes; é necessário competência administrativa, bons relacionamentos e grande habilidade para liderar uma instituição tão grandiosa.
Da Redação