Novas ocorrências devem ser esperadas; entenda o fenômeno
Trombas d’água se formaram sobre o mar da praia do Santinho, no norte de Florianópolis (SC), no fim da manhã desta sexta-feira (26). Moradores fizeram o registro em diversos pontos do município.
O fenômeno ocorreu em mar aberto, sem alcançar a terra. Poucas pessoas estavam na beira da praia no momento em que os funis são vistos. Além do tempo chuvoso, o mar também estava mais agitado pelos ventos fortes associados a um sistema de alta pressão sobre o Atlântico Sul.
O acumulado de chuva em Florianópolis, na ilha, em 24 horas, até o começo da tarde desta sexta-feira era de 50 mm. Nas últimas 72 horas, alguns pontos da ilha somaram 80 mm. Somente nos últimos sete dias, a precipitação alcançou 190 mm na sede da Epagri, na ilha.
Novas trombas devem ser esperadas
A MetSul Meteorologia havia destacado que o cenário meteorológico era propício para a formação de trombas de água e nuvens funis no Sul do Brasil com uma área de baixa pressão em médios e altos níveis da atmosfera, um vórtice ciclônico que é também conhecido como “baixa fria”.
As baixas frias são centros de baixa pressão fechados com circulação ciclônica com ar mais frio envolvido e segregado dos seus arredores nos níveis superiores e médios da troposfera.
Nos últimos dias, estes fenômenos foram mais observados em Santa Catarina e Paraná porque a atmosfera estava mais instável nestes dois estados enquanto no Rio Grande do Sul o tempo estava mais aberto com predomínio do sol na maioria das localidades.
Uma vez que a baixa fria permanece atuando sobre o Sul do Brasil e se espera aumento da instabilidade no Rio Grande do Sul, cresce a chance de aparecimento de nuvens funis e a formação de trombas nas lagoas ou sobre o mar na costa desta vez no território gaúcho, especialmente a partir deste fim de semana.
O que é uma tromba d’água?
Trata-se de um tornado sobre água, seja o mar, um rio ou uma lagoa. Uma tromba d’água é uma coluna giratória de ar que suga a água para fazer um funil tortuoso de água e nuvens conectando a água e o céu.
Ocorrem principalmente sobre o oceano, mas podem ser registradas em águas interiores como rios e lagoas. No Rio Grande do Sul já foram documentadas tanto nas lagoas como no mar. (CLIQUE AQUI E LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA).
Via: CATVE (com MetSul)