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Menino de PG está entre as crianças mais inteligentes do mundo

Isaque Ferreira Baranoski, um ponta-grossense de 12 anos, foi aprovado na Intertel, a sociedade que reúne as pessoas com o QI mais alto no mundo

O pequeno Isaque Ferreira Baranoski, de apenas 12 anos, passa a integrar a lista das crianças mais inteligentes do planeta. Na última semana, o ponta-grossense foi aprovado na Intertel, a sociedade que reúne as pessoas com o QI mais alto no mundo (antes denominada International Legion of Intelligence). Após diversas avaliações, foi identificado que o garoto possui um Quociente de Inteligência (QI) de 141, valor que é acima de 99% da população mundial, que o coloca entre os superdotados.

O pequeno gênio, que gosta de esportes e é praticante de karatê, cursa a 7ª série do Ensino Fundamental. De acordo com os pais, Daniely e Paulo Baranoski, desde muito pequeno, Isaque já se mostrava um menino intelectualmente diferenciado. Há um tempo, levaram ele para fazer uma avaliação neuropsicológica, em nove sessões e vários testes, incluindo o de QI (Wisc IV), o qual apontou que Isaque registrou 141 de QI. Ele foi identificado com superdotação intelectual do tipo produtivo-criativo. O ingresso no Intertel aconteceu no último dia 22 de novembro.

“Eu e o meu esposo sempre observamos que Isaque era muito além da idade. Começou a falar aos 7 meses, ler aos 3 anos e aos 4 estava alfabetizado. Sempre foi uma criança muito ativa, cheia de energia, e que precisava estar sempre em movimento o tempo todo. Muito criativo, gosta de criar histórias, desenhar. Tem um aprendizado muito rápido, empatia aguçada e criatividade e rapidez para resolução de problemas”, resume a sua mãe, Daniely Ferreira Baranoski.

Já o pai detalha como foram os primeiros anos de escola de Isaque, onde ele também se mostrava muito solícito. “Sempre vimos uma empatia no Isaque com os amigos acima do comum, uma característica marcante das altas habilidades, além da criatividade na criação de histórias em quadrinhos, por volta dos três anos de idade. Na pré-escola, ajudava as professoras a cuidar das crianças menores. Esses comportamentos sempre chamaram a atenção das professoras desde cedo”, recorda Paulo Lima Baranoski.

Aos 10 anos de idade, explica a sua mãe, Isaque foi identificado superdotado por avaliação neuropsicológica. “A professora dele, observando a maneira como ele aprendia e se comportava em sala, desconfiou da superdotação. No mesmo período, eu estava cursando pós em Educação Especial, e na disciplina de Altas Habilidades, percebi que Isaque realmente tinha várias características da superdotação”, completou Daniely.

Diante de todos esses diagnósticos, o pai ressalta haver uma necessidade de atenção ainda maior junto ao filho, especialmente para o que virá no futuro, pensando sempre em seu psicológico. “Depois de laudado, entendemos que existe uma responsabilidade maior em direcionar com sabedoria o Isaque para saber tomar as melhores decisões na fase adulta, aproveitando as oportunidades sempre com ‘pés no chão’, conservando sua alegria e saúde emocional”, completa.

Características e competências

De acordo com a mãe, os superdotados geralmente possuem algumas especificidades, “como as sobre-excitabilidades que são hipersensibilidades sensoriais, como a seletividade alimentar, sensibilidade olfativa e de tato (dificuldade com certos tecidos)”, esclarece a mãe. Em casos de crianças identificadas com a superdotação intelectual, elas também apresentam flexibilidade e fluência no pensamento, assim como capacidade de desenvolver o pensamento abstrato, com rapidez, além de elaborar o pensamento crítico precocemente. São independentes, demonstram compreensão sobre diversos assuntos, boa capacidade de memorizar, de resolver problemas e de solucioná-los.

aRede

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