Jornalista e ufólogo que apresentou ‘Clara e Maurício’ ao Congresso do México diz não poder revelar como obteve a dupla ‘de mil anos’
Um jornalista e ufólogo que apresentou corpos “não humanos” ao Congresso do México insistiu que não fez “absolutamente nada de ilegal” em resposta à investigação lançada pelo governo do Peru sobre a forma como os supostos “alienígenas” deixaram o país.
Jaime Maussan apresentou dois cadáveres ao lado de cientistas forenses na semana passada, na Câmara de Deputados, no que ele descreveu como um momento “divisor de águas” na História da Humanidade. Ele afirmou a deputados que os corpos mumificados têm 1.000 anos de idade.
Mas a maior parte da comunidade científica não se empolgou, sugerindo que fazem parte de uma manobra já desmascarada, talvez criminosa.
Maussan, 70 anos, afirma que eles foram encontrados por volta de 2017 no Peru, perto das Linhas de Nazca – um misterioso conjunto de geoglifos pré-colombianos.
Mas agora as autoridades peruanas questionaram furiosamente como é que os espécimes, que insistem serem objetos terrestres, deixaram o país e passaram para a posse de Maussan.
A ministra da Cultura, Leslie Urteaga, disse estar investigando como os corpos, que ela descreveu como objetos pré-hispânicos, deixaram o Peru, acrescentando que uma queixa criminal foi apresentada.
“Não estou preocupado. Não fiz absolutamente nada de ilegal”, rebateu Maussan, emendando que não poderia responder como os corpos chegaram ao México.
Quando questionado sobre como a dupla – a quem chama de Clara e Maurício – chegou às suas mãos, ele respondeu apenas que revelaria tudo “no momento oportuno”.
Maussan testemunhou sob juramento perante legisladores mexicanos na última terça-feira (12/9) que “não estamos sozinhos” no universo ao exibir os supostos restos mortais de seres não humanos.
O par de cadáveres, exibidos em caixas de vidro, tem cabeças alongadas com três dedos em cada mão, mas de forma um tanto humanoide, incluindo dois braços e duas pernas.
O pescoço retrátil e o crânio longo apresentam características mais “típicas das aves”, informou o jornal “El País”.
O Instituto de Física da UNAM afirmou em comunicado ter realizado estudos nos corpos, mas destacou que os resultados são confidenciais por terem sido solicitados por um particular e estão limitados a determinar a antiguidade dos mesmos. O laboratório do Instituto afirmou ainda no comunicado que “se desvincula de qualquer uso, interpretação ou distorção posterior dos resultados”.
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