Motorista filma valor a ser pago subindo em bomba de combustível, mesmo com fim do abastecimento; ASSISTA

Imagem viralizou nas redes sociais e, em fiscalização, Procon interditou bomba do posto de combustível em Foz do Iguaçu. Posto Via Sul alega problemas mecânicos e diz que bomba foi isolada e submetida a reparos.

Um motorista de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, filmou uma bomba de combustível aumentando o valor da cobrança mesmo após fim do abastecimento. Nas imagens que viralizaram nas redes sociais é possível ver também a quantidade de litros aumentando. Veja vídeo abaixo.

Após o vídeo, o Procon fez uma fiscalização no local na manhã desta quinta-feira (28). Segundo a diretora do órgão de fiscalização de Foz do Iguaçu , Claudinéia Pliacekos, não houve denúncia por parte do motorista, e o Procon soube da suspeita de irregularidade pela internet.

Em nota, a Rede de Postos Via Sul esclareceu que “atua no mercado há mais de 10 anos, prezando pelo bom atendimento, de forma honesta, transparente e qualificada”. Afirmou que a bomba, após “ocorridos problemas mecânicos, foi isolada e submetida a reparos técnicos”.

Conforme o Procon, após o vídeo circular nas redes sociais, os proprietários do local interditaram a bomba.

Depois da fiscalização na quinta-feira, segundo o Procon, a bomba permaneceu lacrada e foi lavrado um auto de infração devido à aferição abaixo do ideal da bomba que aparece nas imagens.

“Como foi encontrado nessa bomba indícios de que está entrando menos combustível no veículo do consumidor e ele está pagando o mesmo valor, ela foi interditada. Mas vai ser feita uma perícia em todas as bombas desse posto”, destacou a representante.

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Importância da denúncia

A representante do Procon em Foz do Iguaçu reforçou que em casos de irregularidades é necessário fazer denúncia nos órgãos competentes para que possam realizar a fiscalização e adequar os indícios de irregularidade.

“O grande apelo que faço é, nesses casos, a denuncia precisa ser feita, não pela rede social, tem que ser feita pelos órgãos competentes. Essa pessoa que fez o vídeo deveria ter denunciado ao Ministério Público que está aqui do lado, a polícia que está do outro lado da rua, o Procon… Não teve denúncia em nenhum desses órgãos”, destacou Pliacekos.

G1/RPC