[the_ad_group id="3495"]

Homem esfaqueia esposa 22 vezes ao descobrir gravidez e acaba preso em SP

O casal morava junto havia dois anos

Um homem foi preso em flagrante após esfaquear a esposa 22 vezes ao descobrir a gravidez da companheira em São Paulo.

O homem, que não teve a identidade revelada, foi preso por tentativa de feminicídio na manhã desta segunda-feira (17) na Avenida Santa Catarina, no bairro da Vila Mascote, na zona sul da capital.

O suspeito confessou que discutiu e esfaqueou a companheira de 22 anos após ser abordado por policiais militares e apresentar sinais de “nervosismo”. As alegações foram confirmadas em apurações junto ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar do Estado de São Paulo).

A vítima, identificada apenas como Camila, foi encontrada caída esfaqueada em uma rua do bairro Cidade Ademar e foi socorrida ao Hospital Saboya, no Jabaquara.

As facadas foram concentradas na barriga e também atingiram a língua, orelha, boca e braços da vítima, segundo a TV Record. A jovem passou por três cirurgias e está sedada e intubada na unidade de saúde.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal da Saúde para saber o estado de saúde de Camila e se o bebê sobreviveu, mas a pasta informou que não divulga informações de pacientes.

O casal morava junto havia dois anos. Eles dividiam o mesmo terreno com a mãe e as irmãs de Camila.

Histórico de agressões

Uma irmã da vítima disse à emissora que o suspeito sempre foi de “ameaçar e bater” na jovem. Os familiares ainda contaram que Camila tentou se separar do rapaz outras vezes, mas ele a ameaçava.

De acordo com a família da jovem, o suspeito, que está desempregado, também não gostava que a esposa trabalhasse e alegava que a mulher o traía.

Foi solicitada a perícia do local e da faca supostamente utilizada no crime, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo). O homem foi detido e permaneceu à disposição da Justiça.

O caso foi registrado como violência doméstica e tentativa de feminicídio no 98°DP (Jardim Miriam). Como o nome do suspeito não foi divulgado, a reportagem não conseguiu contatá-lo para pedido de um posicionamento sobre o caso.

FOLHAPRESS

Sair da versão mobile