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Exposição homenageia grandes nomes da literatura mourãoense

Para apresentar um pouco do vasto e rico universo da literatura mourãoense, a Academia Mourãoense de Letras, com apoio da Fundação Cultural de Campo Mourão, organizou a exposição “Palavras de Campo Mourão”, que reúne obras de alguns dos principais autores locais. A mostra fica em exposição no hall da Biblioteca Pública Municipal Prof. Egydio Martello, de 22 de julho a 15 de agosto. A entrada é gratuita.

De acordo com o presidente da Academia Mourãoense de Letras, Jair Elias, o município é conhecido como uma das cidades que mais lançam livros por ano no Paraná: “Isso destaca a nossa produção literária e valoriza os nossos escritores que, com sua genialidade e sensibilidade, ajudaram a construir a identidade cultural do nosso povo”, afirma.

Essa mostra apresenta seis nomes da literatura mourãoense, dos quais alguns foram membros da Academia de Letras local. Foram escolhidos os nomes dos escritores Aparecida Maura dos Santos, Francisco Irineu Brzezinski, Pedro da Veiga, Nelson Bittencourt Prado, Aracyldo Marques e Amani Spachinski de Oliveira.

RENOMADOS

Nelson Bittencourt Prado e Pedro da Veiga se destacaram na produção de textos e livros sobre a história de Campo Mourão. A obra de Prado é uma importante referência para as pesquisas sobre a origem de Campo Mourão desde 1769, quando os campos existentes nas proximidades do rio Ivaí foram batizados como “Campos do Mourão”. Aparecida Maura dos Santos se destacou como contista. Sua obra “Nos porões da sociedade” relata o drama de uma sociedade e seus preconceitos.

Aracyldo Marques e Amani Spachinski de Oliveira, dois nomes que marcaram a literatura em Campo Mourão, também são presenças necessárias nessa retrospectiva. Ambos escreveram livros que foram e ainda são porta de entrada para o universo da leitura. Francisco Irineu Brzezinski relatou sua vivência na penitenciária do Ahú, complexo prisional do Paraná, em Curitiba. Na obra, Brzezinski mostra como foi sua experiência administrativa com os presos e quanto isso o marcou. Além desse livro, escreveu “A futura capital”, que relata histórias orais do começo de Campo Mourão.

Segundo Elias, o legado desses seis autores dialoga com a formação de Campo Mourão, onde a convivência entre vários povos se revelou possível, resultando em um ambiente multicultural.

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