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Advogados responsáveis por 70 mil ações são presos no Paraná

As suspeitas de ilegalidade devem-se ao fato de que praticamente todas as demandas tratam de empréstimos consignados supostamente forjados.

O MP/PR, por meio do Gaeco, cumpriu cinco mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão no âmbito da operação Arnaque, que investiga duas organizações criminosas possivelmente lideradas por advogados que seriam responsáveis pela propositura de mais de 70 mil ações judiciais.

As suspeitas de ilegalidade devem-se ao fato de que praticamente todas as demandas tratam de empréstimos consignados supostamente forjados.

A investigação foi conduzida pelo MP/MS e tem como mote a atuação de organizações criminosas com possível participação de advogados. As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª vara Criminal de Campo Grande/MS e executadas no Paraná pelos núcleos do Gaeco de Curitiba, Guarapuava, Cascavel e Maringá.

Segundo o órgão, para o cometimento dos ilícitos, o grupo criminoso atuaria a partir da obtenção de procurações de idosos, pessoas com deficiência ou indígenas para ajuizarem múltiplas demandas em nome deles contra instituições financeiras, a fim de obterem acordos em massa e, consequentemente, alcançarem ganhos financeiros para o grupo.

Além do MP/PR, equipes dos Gaecos dos MPs da Bahia, de Goiás, de Mato Grosso, de Minas Gerais, da Paraíba e do Piauí participaram da ação, com o cumprimento de ordens judiciais. No Paraná, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e documentos.

O nome da Operação, Arnaque, faz alusão aos métodos fraudulentos usados pelas organizações criminosas para enganar as vítimas.

Fonte: Migalhas

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