Esse quantitativo já foi distribuído aos municípios e por isso a orientação da Secretaria é de que as prefeituras continuem com a aplicação das doses até o término dos estoques. De acordo com o Vacinômetro Nacional, o Paraná é o 6º estado que mais aplicou os imunizantes em números absolutos.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, reforçou nesta sexta-feira (2) a importância na continuidade da vacinação contra a gripe no Paraná para evitar casos graves e óbitos pela doença. A Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza 2023, do Ministério da Saúde, terminou há dois dias (31), mas muitos estados continuam a vacinar a população.
“Mesmo com o final da campanha nacional de vacinação contra a gripe nós ainda temos estoque de doses para a continuidade da vacinação, e continuaremos”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
De acordo com levantamento da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, o Estado tem mais de um milhão de doses disponíveis. Esse quantitativo já foi distribuído aos municípios e por isso a orientação da pasta é de que as prefeituras continuem com a aplicação das doses até o término dos estoques.
“As vacinas não podem ficar nos refrigeradores, devem ir para os braços da população”, disse o secretário. “Por isso eu faço uma convocação. Para se manter livre dos malefícios da gripe mais severa, é preciso buscar uma unidade para acabar com esse estoque”.
De acordo com o Vacinômetro Nacional, o Paraná é o 6º estado que mais aplicou os imunizantes em números absolutos, com 2.272.536 doses, atrás de São Paulo (8,5 milhões), Minas Gerais (4,3 milhões), Rio Grande do Sul (2,5 milhões), Rio de Janeiro (2,4 milhões) e Bahia (2,4 milhões).
Os municípios paranaenses que mais aplicaram vacinas, também em números absolutos, são Curitiba (340.620 doses), Londrina (116.823), Cascavel (70.375), Ponta Grossa (58.370) e São José dos Pinhais (56.440).
CAMPANHA – Esta é a 25ª campanha nacional. Ela iniciou em 10 de abril. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacinação ao longo do respectivo ano minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.