Ministério da Agricultura informou que grãos podem causar intoxicações alimentares e reações alérgicas
O Ministério da Agricultura determinou o recolhimento nacional de quatro lotes de feijão das marcas “Da Mamãe” e “Sanes” que foram identificados como impróprios para consumo humano.
Segundo a Pasta, esses produtos apresentam um percentual de grãos mofados e ardidos acima de 15%, o que representa risco à saúde dos consumidores.
Os lotes afetados são: lote 51 do feijão cores e lote 06 do feijão preto, ambos da marca Da Mamãe; e os lotes 030423 e 080323 do feijão preto da marca Sanes. Os produtos foram encontrados no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
“Esses grãos podem conter micotoxinas prejudiciais ao organismo, causando intoxicações alimentares e reações alérgicas”, explica o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Hugo Caruso, em comunicado divulgado pelo ministério.
Os lotes impróprios para consumo humano foram identificados em uma operação do ministério realizada em abril, que resultou na apreensão de mais de 150 toneladas de feijão no Estado do Rio de Janeiro. Os produtos passaram por análise laboratorial que confirmou a inconformidade com os padrões de qualidade e segurança exigidos para o consumo humano.
O ministério informou que os feijões foram encontrados no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. “Diante disso, é de extrema importância que os consumidores estejam atentos e verifiquem cuidadosamente as embalagens dos produtos antes de adquiri-los”, alertou o comunicado.
O Ministério da Agricultura orienta ainda que os consumidores denunciem imediatamente caso encontrem algum dos quatro lotes de feijão sendo comercializados. A denúncia pode ser feita por meio do telefone de atendimento do Ministério (61) 3218-2089 ou por meio dos canais de atendimento dos órgãos de defesa do consumidor.
O Ministério da Agricultura pediu ainda para que os consumidores verifiquem se possuem algum pacote de feijão das marcas e lotes mencionados em suas residências ou restaurantes. “Caso tenham adquirido esses produtos, o consumo deve ser interrompido imediatamente e o consumidor deve entrar em contato com o comércio onde foi adquirido para o procedimento de devolução ou descarte adequado”, diz a nota.