A família de Elizeu Santos da Silva (foto), de 47 anos, que morreu após uma chacina em Sinop, no Mato Grosso, nesta terça-feira, 21, conseguiu arrecadar o valor que estava precisando para pagar o transporte que irá trazer o corpo dele para São João do Ivaí, na região norte do Paraná. Cabecinha, como também era conhecido, foi uma das sete vítimas de uma chacina ocorrida na tarde de terça-feira, 21, em um bar.
Conforme informações da sobrinha de Elizeu, o túmulo da família está no Cemitério Municipal de São João do Ivaí. “Conseguimos arrecadar o que faltava para trazer o corpo do meu tio de Sinop para São João do Ivaí, onde ele será velado e sepultado”, explicou Ana Claudia.
Ainda de acordo com Ana Cláudia, como ainda não há previsão de quando o corpo chegará no Paraná, os horários do velório e do sepultamento ainda são incertos.
Elizeu morou 25 anos em Maringá. Chegou a ter uma lanchonete na Avenida Brasil, na Vila Operária, que virou ponto de encontro dos adeptos e jogadores de sinuca. Pouco antes da pandemia, fechou o negócio e seguiu morando em Maringá. “Fazia uns três a quatro meses que ele estava morando lá (Sinop). Estava trabalhando com um amigo, vendendo morango”, disse o irmão da vítima, Joel Santos da Silva.
Chacina em Sinop
Sete pessoas foram mortas a tiros na tarde de terça-feira, 21, em um bar de Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, no Mato Grosso. Entre as vítimas, estão um ex-morador de São João do Ivaí, Elizeu Santos da Silva, de 47 anos, conhecido como Cabecinha e uma adolescente de 12 anos.
Imagens de câmeras de monitoramento mostram quando um dos suspeitos, de camiseta azul, armado com uma pistola, rendeu as pessoas e as levou para perto de uma parede. Enquanto isso, o outro homem, de camiseta listrada, pega uma espingarda calibre 12 mm na caminhonete estacionada em frente ao estabelecimento e volta atirando várias vezes.
Via: GMC Online (com informações do TN Online)