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Jovem leva 11 facadas em assalto e vai andando até hospital: ‘Estava nas últimas’

Guilherme estava voltando do trabalho quando foi abordado por um assaltante; ele levou uma facada no pescoço, outra no braço e 9 nas costas

Um jovem de 24 anos foi esfaqueado 11 vezes durante uma tentativa de assalto e teve que ir andando até um hospital para pedir ajuda. O atendente Guilherme de Oliveira Soares estava voltando do trabalho por volta das 21h40 quando foi abordado por um homem, próximo ao metrô da Galeria dos Estados, em Brasília. Ele recebeu alta hospitalar ontem e está em casa, se recuperando.

À reportagem, Guilherme contou que o caso ocorreu na quinta-feira passada (2). “Quando eu estava passando ali próximo da estação de metrô, um rapaz me abordou já com muita agressividade, pedindo o meu celular. Eu me assustei. Na hora, vi que ele estava com dois vigias, um homem e uma mulher, observando de longe. Eu achei que ele não estava armado e acabamos entrando em uma luta corporal depois do susto”, disse ele.

Durante a briga, Guilherme conta que sentiu que a roupa começou a molhar, mas não imaginou que seria sangue. “Eu sempre ando com álcool em gel e pensei que estivesse estourado porque eu vi que estava molhado. Depois, quando olhei com mais calma, vi que a camisa estava toda ensanguentada. Só depois eu percebi que ele estava com um objeto cortante e que eu fui esfaqueado.”

O jovem afirma que estava sangrando muito e decidiu ir ao hospital. “Eu não consegui mensurar quanto tempo durou essa caminhada, como eu tava perdendo sangue, pareceu que foi muito tempo, que eu não chegava nunca. Eu tive que passar pelos carros pedindo licença. Quando eu finalmente cheguei no hospital, eu estava nas últimas.”

A distância entre o metrô e o Hospital de Base, onde Guilherme recebeu atendimento, é aproximadamente de 1 km.

“Permaneci consciente todo o tempo, mas eu tava bem fraco. Assim que cheguei, precisei de transfusão de sangue imediatamente.”

Ao todo, Guilherme foi esfaqueado 11 vezes. Um ferimento foi na região do pescoço, outro no braço e 9 nas costas. “Um dos furos nas costas perfurou a pleura, membrana do pulmão. Com isso, entrou um pouco de sangue e ar no pulmão e eu precisei passar por um dreno, para não ficar com sequela.”

O assaltante não levou nenhum pertence dele. O caso foi registrado na 5ª DP, na Asa Norte, onde é investigado. Até agora, ninguém foi preso.

Guilherme recebeu alta hospitalar ontem e segue se recuperando em casa. “Tem 5 meses que eu faço esse percurso. Era um caminho diário, agora estou com medo e não sei se vou passar por lá mais”, afirma ele.

Fonte: FOLHAPRESS

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