Malware invade o sistema operacional de aparelhos celulares e pode aplicar golpe com Pix.
O Pix tem se tornado uma ferramenta de pagamentos indispensável no cotidiano de milhões de brasileiros. Desde sua implantação, o recurso financeiro caiu no gosto popular pela agilidade, facilidade e, principalmente, gratuidade.
Com o Pix, é possível transferir dinheiro entre contas bancárias, pagar boletos, fazer recargas de celular e outras transações financeiras sem a necessidade de usar boletos, TED ou DOC. As transações por meio do Pix são processadas em questão de segundos, o que é muito mais rápido do que os métodos convencionais de transferência de dinheiro.
No entanto, apesar dos diversos benefícios que o novo método de pagamentos trouxe aos usuários, a modalidade também abriu portas para novos meios de golpes financeiros. Assim, com tantas formas de transferências, os golpistas tiveram o caminho facilitado para desviar recursos financeiros de cidadãos.
Agora, de acordo com o Olhar Digital, um novo malware começa a circular no Brasil. O Trojan (Cavalo de Troia) aplica fraudes e golpes utilizando mecanismos do Pix. Os criminosos usam serviços de acessibilidade para se infiltrarem nos sistemas operacionais dos aparelhos celulares. Dessa forma, os Trojan têm acesso à desabilitação do Google Play Protect, roubo de informações bancárias e interceptação de SMS.
Descobriram essa prática no fim de 2022, a qual recebeu o nome de PixPirate. O principal alvo dos criminosos são aparelhos Android, por apresentarem mais facilidade para se infiltrar.
“O PixPirate pertence à mais nova geração de trojan bancário Android, pois pode executar ATS (Sistema de Transferência Automática), permitindo que invasores automatizem a inserção de uma transferência de dinheiro maliciosa na plataforma de Pagamento Instantâneo Pix, adotada por vários bancos brasileiros”, explicaram os pesquisadores Francesco Lubatti e Alessandro Strino.
Entenda o que é um malware e saiba como se proteger
Malware é a abreviação de “malicious software”, ou seja, “software malicioso” em português. Esse mecanismo é um software que criminosos projetam para danificar ou prejudicar sistemas de computadores ou dispositivos, ou para roubar informações pessoais ou financeiras dos usuários.
Existem vários tipos de malware, incluindo o Trojan, um programa disfarçado como um software legítimo, mas que, na verdade, tem a intenção de danificar ou invadir o sistema.
Para evitar a infecção por malware, é importante manter o sistema operacional e os programas atualizados. Além disso, deve usar um software de segurança confiável e não clicar em links nem baixar anexos de remetentes desconhecidos ou suspeitos.
Via: Multiverso Notícias