Agrinvest destaca cenário se mantendo de alta para 2023, com foco total no clima com a seca na Argentina e temores já aparecendo para as condições da safra norte-americana
O último pregão de 2022 trouxe mais movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento janeiro/23 foi cotado à US$ 15,19 com valorização de 10,50 pontos, o março/23 valeu US$ 15,24 com alta de 7,75 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 15,30 com ganho de 6,75 pontos e o julho/23 teve valor de US$ 15,33 com elevação de 6,50 pontos.
Segundo o analista de mercado da Agrinvest, Eduardo Vanin, essa é a primeira vez na história que as cotações da soja em Chicago terminaram um ano em patamares acima dos US$ 15,00 por bushel, o que aconteceu nas cinco primeiras posições da Bolsa.
O clima foi o principal fator elencado pelo analista como sustentação para os preços, que subiram não só para a soja, mas para todo o complexo como óleo de soja, o campeão de altas dentre as commodities agrícolas, e o farelo.
Para 2023, Vanin acredita que o foco do mercado continuará sendo o clima. Primeiro com a seca persistindo na América do Sul, especialmente na Argentina, e mais a frente com um alerta que já começa a aparecer para dificuldades no clima do hemisfério norte e problemas na próxima safra dos Estados Unidos.
Por fim, os cálculos do analista apontam que a safra de soja 2022/23 no Brasil tem tudo para ser rentável ao produtor brasileiro, que teve custo médio de produção entre 40 e 45 sacas por hectare e deve ter uma lucratividade entre 60 e 65 sacas por hectare.
Confira a íntegra da entrevista com o analista de mercado da Agrinvest no vídeo.
Fonte: Notícias Agrícolas