O calendário astronômico do mês de dezembro está lotado de fenômenos naturais. Marque na agenda para não esquecer e preparar seus pedidos! Teremos 9 chuvas de estrelas cadentes durante o mês para você assistir bem acompanhada (o). Torça para fazer tempo bom!
Só a chuva de meteoros Geminídeos deve ter 150 meteoros riscando o céu por hora. E se você perder terá várias outras, como a dos meteoros Úrsidas. E dezembro também vai nos brindar com o dia mais longo do ano, com mais tempo de luz do Sol, devido ao Solstício de Verão.
Veja os fenômenos de dezembro listados pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Astronomia (Lepa) da Universidade Estadual do Ceará (Uece)
Estrelas cadentes
2 de dezembro – Chuva de meteoros Fenícidas
Da constelação de Fênix surge a chuva de meteoros Fenícidas, que já está ativa desde o dia 28 de novembro e segue até o dia 9 de dezembro, mas terá o pico de visibilidade nesta sexta-feira (2). O melhor momento para conferir as estrelas cadentes será às 20h, mas ele vai até 2 da madrugada.
6 de dezembro – Chuva de meteoros φ-cassiopeia
A chuva de meteoros φ-Cassiopeia embeleza o céu nos primeiros 9 dias do mês, mas o período mais propício para conferir deve ser no dia 6 de dezembro. O fenômeno começa às 20h e segue visível até em torno de 2h da madrugada, quando o ponto radiante se põe no horizonte oeste.
7 de dezembro – Chuva de meteoros Puppid-Velid
O momento máximo de atividade da Puppid-Velid será a partir de 20h do dia 7 de dezembro, mas essa não é uma chuva de meteoros muito intensa. Na verdade, são cerca de 10 meteoros por hora durante o pico. Esse ano a visualização também pode ser prejudicada pela intensidade do brilho da Lua, que estará na fase cheia um dia antes. Mesmo assim, será possível ver estrelas cadentes até o amanhecer.
9 de dezembro – Chuva de meteoros Monocerotídeos
Logo no início da noite, por volta de 19h, será possível ver as primeiras estrelas cadentes ligadas à chuva de meteoros Monocerotídeos, que fica na constelação de Monoceros, e por isso tem esse nome. As estrelas são fragmentos do cometa C/1917 F1. Nesse caso, os meteoros surgem até próximo do amanhecer, mas a observação também será prejudicada pela luminosidade da Lua. O fenômeno permanece ativo até o dia 20 de dezembro, mas com menor intensidade.
12 de dezembro – Chuva de meteoros σ-Hidridas
Apesar da atividade da chuva de meteoros σ-Hidridas ser entre os dias 3 e 15 de dezembro, o melhor momento para conferir o fenômeno será no dia 12 do mês. A partir de 20h30 os pontos luminosos aparecem no céu e seguem surgindo até perto do amanhecer.
14 de dezembro – Chuva de meteoros Geminídeos
A chuva de meteoros Geminídeos permanece ativa entre os dias 4 e 17 de dezembro, mas o melhor momento para conferir o fenômeno será no dia 14 do mês. Será possível ver as primeiras estrelas cadentes a partir de 19h30. Será possível avistar 150 meteoros por hora na noite de pico, conforme o portal de astronomia Star Walk. Esse ano, a luminosidade da Lua pode atrapalhar um pouco a observação dos meteoros. O fenômeno é causado pelos detritos do asteroide 3200 Phaethon.
16 de dezembro – Chuva de meteoros Comae Berenicid
Entre os dias 12 e 23 de dezembro está ativa a chuva de meteoros Comae Berenicid, que terá o maior número de estrelas cadentes passeando pelo céu no dia 16 do mês. Só às 23h30 começa o fenômeno, que fica localizado na constelação Leão até próximo ao amanhecer.
20 de dezembro – Chuva de meteoros Leonis Minorid
Por ter o ponto radiante localizado na constelação de Leão Menor, o evento astronômico recebeu o nome de Leonis Minorid, que esse ano acontece num longo período, entre os dias 5 de dezembro e 4 de fevereiro. O melhor momento, no entanto, será no dia 20 de dezembro a partir das 22h30.
22 de dezembro – Chuva de meteoros Ursídeos
A chuva de meteoros Ursídeos, que tem como ponto radiante a constelação de Ursa Menor, terá o melhor momento de observação no dia 22 de dezembro, às 3h da madrugada até o amanhecer. Como o fenômeno acontece um dia antes da Lua nova, não há prejuízos em relação à luminosidade natural. O Solstício também proporciona mais horas de escuridão e facilita enxergar as estrelas cadentes. Esse fenômeno é formado por detritos do cometa 8P/Tuttle e sempre atinge o pico por volta do solstício de dezembro, conforme a Star Walk. São cerca de 10 meteoros por hora, mas algumas atividades mais intensas registraram até 100 estrelas cadentes por hora.
Dia mais longo do ano
O Solstício de Verão acontece no dia 21 de dezembro e marca o dia mais longo do ano no hemisfério sul.
O Sol atinge o ponto mais ao sul no céu, na constelação de Capricórnio, com uma inclinação de aproximadamente 23,5 °S, às 11h30. Esse é o horário de maior iluminação.
Isso acontece porque o hemisfério sul está mais voltado para o Sol e fica mais iluminado por mais tempo. Como a Linha do Equador não está perfeitamente alinhada com o sol e, nesse momento de inclinação, o dia dura mais em relação à noite.
Via: Só Notícia Boa (com informações do Diário do Nordeste)